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Vereadores Jaison Barbosa e Raimundo Bampi representam o Legislativo em visita à Maesa

Parlamentares integram a comissão especial criada pelo Executivo para definir o uso do complexo localizado no bairro Exposição


Os integrantes da comissão especial para análise de uso do prédio da Metalúrgica Abramo Eberle S/A (Maesa) realizaram, na manhã desta terça-feira (03/02), uma visita para a Voges Fundição, empresa instalada no complexo que foi recentemente doado ao município pelo Estado. Os vereadores Jaison Barbosa/PDT e Raimundo Bampi/PSB são os representantes do Legislativo na comissão criada pelo Executivo municipal com o objetivo de decidir sobre a ocupação do espaço, também conhecido por Maesa-Fábrica 2 e localizado no bairro Exposição. O grupo foi recepcionado pelo presidente do Grupo Voges, Osvaldo Voges.

O prédio da Maesa foi repassado ao município pelo ex-governador Tarso Genro, por meio da Lei Estadual nº 14.617, de 8 de dezembro de 2014. Já o tombamento do prédio foi assinado pelo prefeito Alceu Barbosa Velho no dia 28 de janeiro deste ano.

Na visita desta manhã (03/02), os integrantes da Comissão, juntamente com o prefeito Alceu Barbosa Velho, tiveram a oportunidade de conhecer as dependências do prédio, que fica numa área total de mais de cinco hectares (52.951,57 m²). O presidente da metalúrgica ressaltou a relevância de se discutir um cronograma que atenda aos interesses da empresa e também da comunidade.

O prefeito Alceu Barbosa Velho se mostrou impressionado com o tamanho do local. "Com certeza, terá que ser investido um grande valor para a restauração do prédio. Mas uma coisa é certa: não pode ficar como está, e não vai ficar", afirmou Alceu.

Para o vereador Raimundo Bampi/PSB, é importante as pessoas terem noção do que é a Maesa. O parlamentar ainda defende que um mercado público seja instalado futuramente em parte do prédio. Na opinião do parlamentar, é necessário que o espaço contemple diversidade de serviços, como gastronômico, cultural, etc.

Jaison Barbosa/PDT frisou que, com muita luta, a Maesa foi repassada sem nenhum custo para Caxias do Sul. De acordo com Jaison, inicialmente, o Estado considerava cobrar o valor de R$ 30 milhões para que o prédio fosse destinado ao município. O pedetista mencionou a necessidade de se criar um plano para reunir ideias e captar novos recursos. Ele defende que o prédio se torne 100% de uso público. Além disso, o vereador informou que será promovida audiência pública a cada três meses para que a comunidade possa se inteirar dos acontecimentos e decisões da comissão, além de poder opinar sobre as ações previstas para o local. A prefeitura tem cerca de um ano para apresentar ao Estado projeto de ocupação, uso e gestão do imóvel, com detalhamento de ações e de prazos de execução.

 

Saiba mais:

Em dezembro de 2010, a empresa Mundial, que, anteriormente, ocupava o prédio da Maesa, o repassou ao Estado, a fim de quitar uma dívida. Hoje, a edificação está alugada para o Grupo Voges. O tombamento do complexo, assinado recentemente pelo Executivo, já tinha sido solicitado em duas oportunidades. Em 2011, a iniciativa coube à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Caxias do Sul, que encaminhou o pedido à administração estadual. Em maio de 2012, a União das Associações de Bairros (UAB) fez o mesmo, mas, desta vez, junto à prefeitura.


03/02/2015 - 14:38
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861
Redator(a): Diélen Fontana

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