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Raimundo Bampi destaca avanços no Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014

O parlamentar valorizou o aumento de recursos, mas cobrou mais atenção do governo federal em relação ao seguro rural


O Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014, lançado na última quinta-feira (06/06) pelo governo federal, motivou a manifestação do vereador Raimundo Bambi/PSB, na sessão ordinária desta terça-feira (11/06). O parlamentar avalia positivamente o novo plano, embora entenda que, em alguns aspectos, poderia ter avançado mais. Em termos de verba, Bampi analisa que os R$ 39 bilhões disponibilizados são significativos. "São valores que não deixam dúvidas sobre a intenção de financiar o pequeno agricultor. A presidente Dilma Rousseff disse que, se os R$ 39 bilhões não forem suficientes, poderão ser reajustados. Portanto, dinheiro para financiar a agricultura não vai faltar", observou o socialista.

De acordo com Bampi, o item melhor contemplado é justamente o que mais o agricultor procura: o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), que viabiliza crédito para  custeio e investimento dos agricultores. No ano passado, esse programa recebeu R$ 18 bilhões e agora passará a R$ 21 bilhões. A expectativa, conforme Bampi, é de que 4,7 bilhões sejam acessados por gaúchos. Outro benefício apontado pelo vereador é o aumento do teto em algumas operações. "No custeio, o teto passou de R$ 80 mil para R$ 100 mil, com juros que variam de 1,5% a 3,5% ao ano. Já no investimento, o teto é de R$ 150 mil por operação, com taxas de juros que variam de 1% a 2% ao ano. Também não deixa de ser interessante que investimentos onde a exigência de recursos é maior, como na suinocultura, avicultura e fruticultura, o teto subiu para R$ 300 mil por operação", informou.

Bampi também relacionou os reajustes dos programas de Aquisição de Alimentos e de Alimentação Escolar. Segundo o parlamentar, tais avanços para o campo e a diferenciação da agricultura familiar da empresarial se iniciaram nos anos de 1990, graças à organização do segmento dos trabalhadores rurais e das reivindicações do Grito da Terra Brasil. Esse movimento, realizado anualmente em Brasília, no mês de maio, auxiliou a dar origem ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, que, de acordo com o socialista, veio para "cuidar do pequeno agricultor, que é quem produz 70% do alimento que vai à mesa dos brasileiros e emprega o maior número dos trabalhadores no meio rural".

A assinatura do projeto de lei que cria a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) também foi elogiada por Bampi. Já na parte do seguro agrícola, o vereador diz que poderia ter havido maior valorização, principalmente porque a atividade rural está exposta a intempéries. Em complemento à posição de Bampi, o peemedebista Mauro Pereira afirmou que, atualmente, as linhas de crédito e os juros para a agricultura e para a indústria são acessíveis.
11/06/2013 - 21:52
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


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