O tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Serviços Terceirizados, Limpeza Urbana, Ambiental e Áreas Verdes de Caxias do Sul (Sindilimp), Nestor Alves Borges, propôs uma  reflexão em torno da contribuição social do gari. O dirigente esteve na Tribuna Livre do Legislativo caxiense, nesta quinta-feira (14/05), em razão do aniversário de 25 anos da entidade e em comemoração ao  Dia do Gari, que é lembrado, anualmente, em 16 de maio, conforme a Lei nº 7.370, de 5 de dezembro de 2011.

Borges ressaltou que a organização ajuda a categoria a ser cada vez mais forte. "Propomos uma reflexão sobre o que é a função exercida e o que é o ser humano. Organizados, temos mais forças para requerer nossos direitos", observa Borges, que é gari.

O dirigente também fez um histórico sobre a origem do termo gari, a partir do empresário Aleixo Gary, que cuidava da limpeza do Rio de Janeiro na época do Império. Na avaliação de Borges, o respeito ao gari evoluiu no país. Entretanto, percebe que não há muitos registros históricos relacionados a esse profissional.

Durante a Tribuna Livre, o diretor-presidente  da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), Paulo Ballardin, também se pronunciou. Elogiou o empenho dos trabalhadores da limpeza urbana e disse que o papel de cada um ajuda Caxias do Sul a ser considerada a 18ª melhor cidade do Brasil para se viver. Ballardin acrescentou que, atualmente, a companhia conta com 612 profissionais atuando na limpeza da cidade. Nesse total, estão coletores, capinadores, roçadores e varredores.

O requerimento que solicitou a Tribuna Livre partiu do vereador Henrique Silva(PCdoB) e foi aprovado por unanimidade dos parlamentares. No documento, Henrique ressaltou a participação da categoria no segmento de serviços terceirizados de asseio e conservação. O parlamentar informou que a base territorial de representação do sindicato envolve 32 municípios do Nordeste do Rio Grande do Sul. Durante a plenária de hoje, um vídeo do Sindilimp também foi apresentado.