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Beltrão critica suposta crise financeira do município e falta de investimentos para 2015

O parlamentar também apontou que, desde 2004, Caxias saiu do superávit para o déficit


A suposta crise financeira vivida por Caxias do Sul foi alvo de críticas do vereador Rodrigo Beltrão/PT. Na sessão ordinária desta quarta-feira (19/11), o parlamentar se referiu a recentes anúncios de medidas, pelo prefeito Alceu Barbosa Velho, para conter despesas. Segundo o petista, o município havia fechado o ano de 2004, com superávit de R$ 16 milhões. Disse que aquele patamar deu lugar a déficits, na atualidade.

O parlamentar atentou que o projeto de lei orçamentária anual (LOA) de 2015, do Executivo Municipal, e que tramita na Câmara, carece de mais investimentos. Afirmou que a unidade de pronto atendimento (UPA) da zona Norte segue sem previsão de abertura. "Além disso, a peça orçamentária só destina R$ 51 mil para a referida UPA. Fixou a construção de, apenas, uma escola. Não estipulou qualquer possibilidade de implantação de novas unidades básicas de saúde", observou. Para ele, os R$ 17 milhões destinados para o Orçamento Comunitário seriam insuficientes, sem dar garantias de realizações das obras aprovadas, nas reuniões de cada região da cidade.

O petista referiu que apresentou cinco emendas à proposta da LOA de 2015, no valor total de R$ 3,450 milhões. Uma delas pede R$ 150 mil para o apoio técnico à agricultura ecológica. Alertou que, embora seja o maior produtor hortifrutigranjeiro, o município não destina recursos a essa prática. Junto com o vereador Kiko Girardi, seu colega de bancada, Beltrão solicitou R$ 1 milhão para a construção de uma escola de Ensino Fundamental, no Bairro Jardim Iracema.

Beltrão ainda lamentou o fato de o orçamento do próximo ano não indicar devolução aos consumidores de cerca de R$ 20 milhões oriundos da cobrança da antiga taxa do Fundo Municipal de Recursos Hídricos.

O líder do governo municipal na Casa, vereador Pedro Incerti/PDT, informou que Caxias do Sul estaria muito longe do limite de endividamento legalmente permitido. "O município tem direito a contrair empréstimos que representem até 120% da receita. A dívida atual, porém, está em R$ 359 milhões, sendo que a Prefeitura paga R$ 54 milhões por ano", explicou. Em complemento, o vereador Jaison Barbosa/PDT citou obras de infraestrutura desenvolvidas pelo Executivo. O vereador Mauro Pereira/PMDB exemplificou a partir do projeto de asfaltamento de 67 quilômetros de estradas, no Interior caxiense.

19/11/2014 - 19:59
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Fábio Rausch - MTE 13.707

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