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Parlamentar Toni Andreis pede auxílio dos vereadores na defesa da liberdade de crença religiosa

De acordo com o progressista, muitas igrejas vêm sendo fechadas e impedidas de seguirem na sua pregação


A liberdade de expressão religiosa fez parte do discurso que o vereador Toni Andreis/PP pronunciou da tribuna da Câmara Municipal, na sessão ordinária desta quinta-feira (02/10). Mesmo que a Constituição Federal assegure, no artigo 5º, o livre exercício do culto religioso, o progressista verifica que muitos templos têm sido fechados.  

Conforme o vereador, que é também missionário da Igreja Mundial do Poder de Deus, essas ações não ocorrem em função das novas exigências estruturais de prevenção a incêndio (Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio/PPCI), mas sim por cerceamento. "A cada dia, dezenas de igrejas evangélicas têm suas portas fechadas no Brasil, sem qualquer direito de defesa. Não falo de PPCI, mas de verdadeira perseguição ao direito de crença", ressaltou o parlamentar.

De acordo com Andreis, no ano de 2010, 196 igrejas evangélicas foram fechadas em São Paulo. Ao mesmo tempo e paradoxalmente, observa, o número de evangélicos cresce no país. Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o legislador informou que 25% da população brasileira é evangélica.

Conforme Andreis, há políticos que demonstram ódio pela igreja, mas, na sua análise, a igreja realiza um trabalho digno de respeito. O parlamentar constata que elas têm sido parcerias do poder público em obras sociais. "Alcançam o coração das pessoas atingidas pelo maltrato da vida e ajudam na redução da criminalidade, no combate ao uso de drogas e no cuidado de pessoas debilitadas. As igrejas fazem muito mais e muito bem. O que seria da sociedade brasileira sem o trabalho voluntário de tantos homens e mulheres de Deus, que espalham amor e esperança numa vida melhor", questionou o parlamentar.

Em sua manifestação, o progressista pediu apoio dos vereadores para que se mantenha garantido ao povo brasileiro o direito à crença. "Não se trata de confundir Estado e religião, mas de proteger um direito adquirido", frisou Andreis.

02/10/2014 - 20:17
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861

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