Coibir os maus-tratos aos animais é o que deseja o vereador Flávio Soares Dias/PTB. Para contribuir com esse propósito, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (17/09), o parlamentar conclamou a comunidade, pedindo maior solidariedade e cuidado com os bichos de estimação. "É necessário abrir mentes e corações para sensibilizar as pessoas e também acabar com descaso do poder público em relação aos animais", frisou.

O vereador observa, entretanto, que já se avançou bastante nessa parte. Segundo o petebista, quando ele era criança, via ainda mais absurdos e agressões envolvendo os bichos. Dias também tem notado que, cada vez mais, há políticos atuando nessa luta.

"Eu poderia ter parado, mas o amor não me deixar abandonar essa causa (de defesa dos animais). A gente que lida com animais percebe que todo dia há fatos novos. É triste saber que seres humanos têm a covardia não só com animais, mas com os seres mais frágeis", ressalta.

Na opinião de Dias, as diferenças não deveriam ser motivo para conflito, mas sim para respeito. "Enquanto o homem não ter respeito com todas as espécies, os animais correm perigo", acredita o parlamentar. Na ótica do petebista, a educação seria a única forma de inibir os maus-tratos.

Dias também elogiou uma atitude da polícia de Porto Alegre, onde um animal foi escoltado por 500 metros até que estivesse seguro. Seguindo na mesma linha, o vereador Cassiano Fontana/PRP defendeu a implantação de uma coordenadoria ou de uma secretaria voltada a zelar pelos animais.

O parlamentar Daniel Guerra/PRB entende que a ampliação dos cuidados com animais passa pela conscientização. Em relação à atenção do poder público sobre o tema, o republicano comentou que já há a Secretaria Municipal de Saúde, que, na sua avaliação, deveria dar mais atenção ao assunto. Sobre a criação de uma coordenadoria específica, o republicano diz que não concorda que seja preenchida com cargos em comissão. "Se for para ampliar, que seja com concurso público", defende.

Já o vereador Flávio Dias diz que os cargos em comissão trabalham. Ele conta que já foi funcionário no âmbito federal e, nessa esfera, "quem mais trabalhava eram os CCs", observou.