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Vereadores debatem sobre as câmeras de videomonitoramento da cidade

Denise pediu manutenção e podas de árvores, para melhorar a visibilidade dos aparelhos


O serviço de câmeras de videomonitoramento de Caxias do Sul, operado pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), foi motivo de debate, na sessão ordinária desta quarta-feira (28/05). A vereadora Denise Pessôa/PT trouxe o assunto à tona, ao cobrar o fato de 18 de 51 câmeras estarem fora de operação. Líder do governo municipal na Casa, o vereador Pedro Incerti/PDT informou que todos os equipamentos passaram por manutenção, ano passado. Segundo ele, há licitação em andamento, para definir a empresa que prestará manutenção constante.

Denise utilizou a tribuna para divulgar uma vistoria que fez à operação das câmeras, como presidente da Comissão de Direitos Humanos, na manhã de ontem. De acordo com ela, em 2004, foram implantadas 18 câmeras no sistema analógico, por meio de iniciativa da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). Contou que, depois da fase inicial, houve investimento de R$ 1 milhão do governo federal, para a aquisição de 33 câmeras digitais, com manutenção sob a responsabilidade da Prefeitura.

A vereadora também criticou a falta de conserto dos equipamentos. Disse que a inoperância daquelas 18 câmeras se deve a atos de vandalismo e intempéries. Afirmou ter constatado que outras nove, analógicas, que estão em funcionamento, apresentam dificuldades de captação de imagens, especialmente, à noite.

A petista reclamou, ainda, da falta de poda de árvores, fator que, a seu ver, prejudica a visibilidade dos aparelhos. "Há dois anos, não é feita a poda, sendo que a Brigada Militar vem solicitando esse serviço", criticou. Ela também pediu aumento do efetivo, na operação das câmeras. "Alguns equipamentos têm qualidade fantástica, mas, sem cuidado e manutenção, é dinheiro desperdiçado", declarou. A manifestação recebeu apoio de Daniel Guerra/PRB, Rafael Bueno/PC do B e Rodrigo Beltrão/PT.

Enquanto isso, o líder do governo municipal na Casa salientou que a Prefeitura investiu R$ 51 mil no reparo daqueles equipamentos, em 2013. Entretanto, como explicou Incerti, voltaram a ocorrer problemas, nos últimos meses. Segundo o pedetista, o Executivo fez um orçamento e a empresa interessada pediu R$ 1,5 milhão pelo serviço, valor considerado abusivo pela administração municipal.

Incerti comentou que a situação provocou o atual processo licitatório. "A matéria está sendo tratada com responsabilidade. Essas 18 câmeras estão estragadas porque a licitação para a manutenção ainda se encontra em andamento", apontou. Ele solicitou que o governo do Estado também contribuísse para custear as despesas. Essa manifestação teve a concordância do vereador Mauro Pereira/PMDB.

Outro assunto debatido pelos parlamentares referiu-se ao policiamento durante o período da Copa do Mundo, que se iniciará no próximo dia 12 de junho. Incerti criticou a retirada de dois mil policiais do Interior do Estado, para reforçarem a segurança da Capital, que sediará jogos da competição. Denise respondeu que, em visita ao 12º Batalhão de Polícia Militar, averiguou que o policiamento não será reduzido no Interior. Garantiu que os policiais não tirarão férias e que haverá ampliação do policiamento, em todas as regiões.

28/05/2014 - 20:05
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Fábio Rausch - MTE 13.707
Redator(a): Luciane Modena

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