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Reunião da Comissão de Desenvolvimento Urbano trata da lei de Despoluição Visual

Representantes de empresas da área de comunicação visual da cidade manifestaram preocupação


Uma reunião da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação (CDUTH), da Câmara Municipal, tratou, na tarde desta segunda-feira (28/04), da lei de Comunicação Visual, em Caxias do Sul. O prazo para comerciantes e prestadores de serviços regularizarem a comunicação visual, junto à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), se encerrou em 30 de dezembro passado. A partir de janeiro, os casos que precisavam de autorização do órgão e não solicitaram o documento começaram a ser notificados. Fachadas e placas de até três metros quadrados de área não necessitam de autorização da Semma e estão isentas da taxa de publicidade anual, exceto marquises.

Representantes de empresas da área de comunicação visual, na cidade, se mostraram preocupados com a prática da lei. Segundo o proprietário da Companhia do Letreiro, Idemar Panisson, a demanda por serviço caiu muito nos últimos seis meses, isso porque alguns donos de estabelecimentos têm preferido, apenas, tirar as fachadas e não fazer reposições.

O empresário diz que a lei é muito importante para a cidade, mas fez ressalvas quanto a alguns aspectos. Lembrou que a autorização de responsabilidade técnica (ART), assinada por um engenheiro, de uma fachada de pouco mais de três metros quadrados tem custado, em média, R$ 1.890,00, o que considerou um preço muito elevado e que vem prejudicando os comerciantes, sem contar o valor do serviço, em torno de R$ 750,00.

Além disso, Panisson alegou que os revestimentos também têm sido considerados como publicidade e contado na metragem analisada. Pediu que os espaços para fachadas, em salas aéreas com, pelo menos, cinco metros quadrados, não tivessem a necessidade de autorização da Semma. "São pontos que precisam melhorar na lei, quem sabe, por meio de emendas", destacou.

Presidente da CDUTH, o vereador Mauro Pereira/PMDB disse que essa foi uma primeira reunião para que as demandas fossem ouvidas e que a comissão irá decidir os próximos procedimentos, quem sabe, uma audiência pública, ouvindo todos os envolvidos, como a Semma, responsável pela fiscalização da lei, e demais secretarias. "Acredito que a lei é irreversível, mas que alguns ajustes podem ser feitos sem prejuízos maiores", destacou o peemedebista.

Também integram a CDUTH os vereadores Felipe Gremelmaier/PMDB, Edi Carlos Pereira/PSB, Neri, O Carteiro/SDD, que participaram da reunião, e Denise Pessôa/PT, que esteve representada.

28/04/2014 - 17:47
Gabinete do Vereador Mauro Pereira
Câmara Municipal de Caxias do Sul

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