A vereadora Denise Pessôa/PT disse estar preocupada com o tratamento destinado aos alunos do município. Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (05/03), a parlamentar lembrou, especialmente, da reunião extraordinária da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança (CDHCS), realizada na última sexta-feira (28/02), e que tratou da falta de monitores nas escolas municipais.  

A ausência da secretária municipal de Educação, Marléa Ramos Alves, revoltou a vereadora petista. Na opinião de Denise, essa é uma atitude recorrente da secretária, já que, em duas oportunidades, foi convidada para prestar esclarecimentos na Casa e não compareceu. "Essa não é uma postura que se espera de uma gestora pública. Ela não demonstra ter uma  saída para o problema", lamentou Denise.

A parlamentar entende que esse tema precisa ser debatido com urgência já que existe uma serie de reclamações por parte de pais, alunos e professores. Em uma outra tentativa, disse que vai apresentar um requerimento de convocação para que a secretária compareça em sessão ordinária da Casa e preste esclarecimentos sobre o tema. Denise espera contar com o apoio dos colegas vereadores para aprovação do documento.

A petista enfatizou que não basta implantar escola de turno integral, se o município não tem estrutura para receber os alunos o dia inteiro. "Precisamos acompanhar o trabalho dessas escolas. A estrutura das escolas de turno integral não foi planejada e não está adequada para receber 300 alunos por dia", argumentou.

O vereador Daniel Guerra/PRB frisou que o tema é grave. Por isso, ele não admite insensibilidade e ingerência por parte da secretária municipal de Educação. "Essa situação está começando a doer não só para as crianças, que estão sem monitores, mas para toda a comunidade escolar", lamentou o republicano.

Na ótica do parlamentar, chama a atenção a ausência da secretária na reunião da semana passada. O vereador considera uma irresponsabilidade o não comparecimento de Marléa. O republicano assegura que os pais não querem mais desculpas. "Se foi cometido um erro, é preciso corrigir", exige Guerra. O vereador disse, ainda, que vai sugerir a implantação de uma Frente Parlamentar Inclusiva para colaborar com o poder Executivo na área educacional.