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Felipe Gremelmaier demonstra preocupação para com atraso nas obras da Copa

O vereador acredita que a maioria das melhorias em mobilidade urbana previstas para 2014 estará finalizada somente após o evento da Fifa


Na sessão ordinária desta terça-feira (10/12), o vereador Felipe Gremelmaier/PMDB revelou preocupação com o atraso nas obras para a Copa do Mundo de 2014, que ocorre no Brasil. O parlamentar também comentou sobre o movimento de turistas que esse tipo de evento proporciona. Ele fez uma análise sobre a perspectiva de geração de renda para a Copa do Mundo de 2014, tendo como parâmetro a Copa das Confederações, realizada no Brasil em meados deste ano.

Segundo o parlamentar, a Copa das Confederações movimentou mais de R$ 740 milhões no setor de turismo brasileiro. O gasto médio de cada estrangeiro durante o evento foi de R$ 4.854. Somente nos estádios da Copa foram gerados 24,5 mil empregos diretos. E, em função das obras e serviços executados exclusivamente para o evento, R$ 100 milhões em novos negócios foram viabilizados às micro e pequenas empresas, acrescentou o peemedebista. Apesar dos números positivos, o parlamentar não está otimista quanto à finalização das obras de mobilidade urbana previstas para a Copa do Mundo do ano que vem. De acordo com dados do Ministério do Esporte, apresentados por  Gremelmaier, estão previstas 45 obras de mobilidade urbana para o evento da Fifa no próximo ano.  Desse total, até o momento,  apenas três obras foram concluídas.

O  que mais preocupa o vereador são as obras inconclusas nos aeroportos. Gremelmaier lamenta, pois o país teria capacidade apara  receber até  600 mil turistas no ano da  Copa, mas, diante do atual estágio das obras em aeroportos, o vereador estima que esse total não vai ser alcançado. "Estamos correndo um risco sério de perder esse número expressivo (de visitantes) por conta do atraso nas obras", alerta. 

Segundo Gremelmaier, investimentos em aeroportos é um legado que ficará pelas próximas quatro décadas. "Aeroportos mais modernos provocariam um amento natural no número de usuários e, com isso, haveria uma consequente redução nas tarifas", avalia o vereador. De acordo com o peemedebista, o prejuízo por causa da demora na conclusão das obras vai causar maior impacto nos municípios do Interior, que se preparam especialmente para o evento. "Não são as capitais que vão perder com esse atraso. Nos grandes centros, eles já estavam preparados. Quem vai perder é o Interior, que se qualificou e se preparou para isso", argumenta.  O parlamentar prevê que o fator África do Sul vai se repetir no Brasil. Naquele país, as grandes obras de mobilidade previstas para a Copa de 2010 ficaram prontas somente quatro  anos após  o encerramento do evento.

10/12/2013 - 21:36
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861
Redator(a): Luiz Claudio Farias - MTE 7.859

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