A concessão dos auxílios de alimentação e moradia, por parte do município, a médicos do programa Mais Médicos para o Brasil foi discutida na sessão ordinária desta terça-feira (26/11). De autoria do Executivo Municipal, a matéria trata da contrapartida da Prefeitura, no projeto do governo federal. Ou seja, enquanto a União custeia o salário de cada profissional, fixado em R$ 10 mil, as administrações locais se responsabilizam pela viabilidade de alimentação e moradia. Caxias do Sul já recebeu sete médicos por meio do programa.

De acordo com o texto, que voltará à pauta amanhã, para segunda discussão e votação, todo mês, cada médico ganhará R$ 1.500,00, como auxílio-moradia. Outros R$ 400,00 mensais serão repassados como auxílio-alimentação.

No início da discussão, o vereador Daniel Guerra/PRB considerou uma afronta aos demais servidores públicos do município conceder R$ 1,9 mil de auxílios a profissionais que já têm remuneração de R$ 10 mil. Estimou que o custo anual chegaria a R$ 159,6 mil. Garantiu que, conforme o projeto do governo federal, não obrigatória a oferta pecuniária.

Por outro lado, o vereador Rodrigo Beltrão/PT sustentou que, ao apresentar o projeto de auxílios, o município segue as regras do programa. Atentou que se trata de fazer justiça para com profissionais que trabalham oito horas por dia, em missão internacional de caráter humanitário. O vereador Jaison Barbosa/PDT leu a medida da União que criou o programa Mais Médicos para o Brasil. Os vereadores pedetistas Gustavo Toigo e Pedro Incerti também a se manifestaram favoravelmente ao programa.