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Aprovada moção de apoio ao plebiscito da reforma política

O assunto deve entrar na pauta de votações do Congresso ainda este ano


A moção de apoio ao plebiscito (reforma democrática com participação do povo) foi aprovada por maioria, na sessão ordinária desta quarta-feira (11/09). Os autores do documento defendem que as deformidades e as próprias virtudes do modelo político eleitoral vigente precisam ser aperfeiçoadas, tendo como norte o aperfeiçoamento da democracia nacional e a efetiva participação do cidadão, na condução dos destinos da nação. Assinaram o texto os vereadores Denise Pessôa/PT, Edi Carlos/PSB, Henrique Silva/PC do B e Jaison Barbosa/PDT.

O documento dispõe que, no calor das mobilizações populares de junho último, veio à tona uma crise de representação política, com a correspondente exigência de mais democracia e mais espaços para uma efetiva participação do povo. Em virtude disso, sugere que uma resposta para esse anseio é a realização de uma reforma política democrática, como a apresentada, conjuntamente, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e outras organizações sociais. O projeto de decreto legislativo, convocando plebiscito sobre o tema, a ser decidido pelo Congresso, está em curso. Mais de 190 assinaturas já foram coletadas pelas bancadas do PC do B, PDT, PT e PSB, na Câmara dos Deputados.

Henrique lembrou que a discussão sobre a reforma política é antiga e que nunca se avançou, porque tiveram questões politicas e corporativas envolvidas. O vereador Renato Nunes/PRB apontou que os grandes partidos desejam mudança somente para o próprio fortalecimento, na perpetuação no poder, com o fim das pequenas siglas.

Por outro lado, Arlindo Bandeira/PP se manifestou contrário à moção, usando um texto da senadora progressista Ana Amélia Lemos. Ela afirmou que incluir toda uma agenda de reforma política é algo muito complexo. Em virtude disso, a parlamentar questionou um processo de alta complexidade, propondo apenas sim o ou não. Guilla Sebben/PP seguiu a mesma linha do colega de bancada. Um debate amplo sobre o tema recebeu o apoio dos vereadores Felipe Gremelmaier/PMDB, Gustavo Toigo/PDT, Jaison Barbosa/PDT, Mauro Pereira/PMDB, Pedro Incerti/PDT e Rafael Bueno/PC do B.

Contrário ao financiamento público de campanhas, o vereador Daniel Guerra/PSDB salientou que já existem mais de R$ 300 milhões destinados ao fundo partidário. "É dinheiro público que falta para o resto da população", analisou. Para o vereador Rodrigo Beltrão/PT, há uma crise de representação política.

 

ARLINDO BANDEIRA PP Não

CLAIR DE LIMA GIRARDI PT Sim

DANIEL ANTONIO GUERRA PSDB Sim

DENISE DA SILVA PESSÔA PT Sim

EDI CARLOS PSB Sim

EDSON DA ROSA PMDB Presente

FELIPE GREMELMAIER PMDB Sim

FLÁVIO GUIDO CASSINA PTB Sim

FLÁVIO SOARES DIAS PTB Sim

GUILHERME GUILA SEBBEN PP Não

GUSTAVO LUIS TOIGO PDT Sim

HENRIQUE SILVA PCdoB Sim

JAISON BARBOSA PDT Sim

JOÃO CARLOS VIRGILI COSTA PDT Sim

JÓ ARSE PDT Sim

MAURO PEREIRA PMDB Sim

NERI ANDRADE PEREIRA JUNIOR DEM Não

PEDRO JUSTINO INCERTI PDT Sim

RAFAEL BUENO PCdoB Sim

RAIMUNDO BAMPI PSB Sim

RENATO DE OLIVEIRA NUNES PRB Não

RODRIGO MOREIRA BELTRÃO PT Sim

ZORAIDO DA SILVA PTB Sim

11/09/2013 - 22:00
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


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