Na sessão ordinária desta terça-feira (16/07), o vereador Jaison Barbosa/PDT elogiou a participação da comunidade na audiência pública de ontem, que tratou do tombamento do prédio da antiga Maesa/Fábrica 2. O evento foi realizado no plenário da Câmara Municipal e reuniu quase mais de 150 de pessoas. Ele afirmou que o evento atingiu os objetivos.

Jaison enalteceu todas as pessoas e entidades que estão trabalhando em prol da Maesa. Para ele, os representantes do governo estadual que estavam presentes ao evento trataram a questão de forma equivocada. "Eles abordaram os débitos de R$ 60 milhões dos antigos proprietários do prédio como mercadoria. A memória de uma cidade não tem preço", advertiu.

A dívida de R$ 60 milhões era da empresa Mundial, que, anteriormente, ocupava o prédio. Em dezembro de 2010, o grupo empresarial repassou a Maesa ao estado, a fim de quitá-la, quando o prédio entrou avaliado em R$ 30 milhões. Na reunião de ontem, o procurador-geral adjunto para Assuntos Institucionais da Procuradoria-Geral do Estado, Paulo Roberto Basso, afirmou que o município já recebeu a sua parcela correspondendo à sua fatia de participação tributária, naquele empreendimento.

O pedetista também pediu o apoio incondicional dos deputados da região, para fortalecer o trabalho de tombamento da edificação. Lembrou que a cidade contribui, há muitas décadas, com uma parcela considerável de recursos, em forma de impostos, para a federação e para os cofres do governo estadual. Por isso, a seu ver, não se justifica a preocupação com os valores devidos pela antiga proprietária.

O vereador Mauro Pereira/PMDB disse estar confiante e não ter dúvidas de que o governo irá repassar o prédio para o município. O vereador Pedro Incerti/PDT salientou que a Câmara Municipal precisa continuar mobilizando a população de Caxias, em busca da transferência daquele prédio para município.

Enquanto isso, a vereadora Denise Pessôa/PT elogiou a iniciativa da deputada Marisa Formolo/PT, que teria denunciado a proposta de venda do prédio, com a suposta intenção de canalizar os recursos obtidos no negócio, para a construção da sede da Procuradoria-Geral do Estado, em Porto Alegre. Segundo a parlamentar, a partir do trabalho da deputada, foi possível paralisar a venda.