1- Os vereadores usam as manhãs e tardes para verificar in loco os problemas urbanos da cidade. Esse trabalho ficará prejudicado se for realizado à noite. Se a maioria dos problemas de uma comunidade estão nas ruas e nos bairros, é fundamental que o vereador, enquanto representante pago do povo, verifique esses problemas pessoalmente. 

2- Durante as tardes os vereadores também podem se reunir e levar demandas importantes e indicações nas secretarias do Executivo Municipal e na administração indireta, que não funcionam à noite.

3- Como a maioria das pessoas trabalha em horário comercial, a manutenção das sessões no atual formato ajuda a levar mais espectadores ao plenário. Se essa presença não tem sido efetiva, seria necessário um maior trabalho de divulgação e conscientização. A transmissão da TV Câmara no atual horário também abrangeria mais pessoas, que estariam em sua casas podendo assistir com tranquilidade e analisar os temas.

4- Órgãos como a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços, o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública, sindicatos e associações, entre outros, funcionam pela manhã e à tarde e muitas vezes o vereador precisa acompanhar demandas da população nesses órgãos.

5- Em alguns momentos durantes as sessões ordinárias elas se tornam improdutivas, sem discussões aprofundadas. Se isso for feito durante o horário nobre do dia (a tarde), se perderá mais tempo ainda.

6- As reuniões das Comissões da Câmara são realizadas principalmente durante a tarde, e se passarem a ocorrer apenas de manhã haverá muito pouco tempo para as discussões.

7- As sessões ocorrendo das 17h às 20h (formato atual) podem repercutir assuntos importantes que aconteceram durante o dia (manhã e tarde), elevando o nível dos debates e ampliando as informações para a população.

8- Durante a campanha eleitoral, os candidatos a vereador prometem um atendimento prioritário à população, colocando-se à disposição durante a maior parte do tempo, e agora, se o horário da sessão for modificado, haverá prejuízos à comunidade. Quer dizer, prometer uma coisa na campanha e fazer outra agora é como um estelionato eleitoral.