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Incerti quer mudanças no cálculo do imposto de renda

Para o pedetista, os valores pagos ao Leão são injustos para com o trabalhador brasileiro


O vereador Pedro Incerti/PDT discorreu sobre o Dia do Trabalhador celebrado em 1º de maio e, ao mesmo tempo, criticou o impacto do imposto de renda na vida do cidadão. Na sessão ordinária desta quinta-feira (02/05), o pedetista lembrou que aconteceram manifestações no mundo inteiro sobre os direitos dos trabalhadores. Relatou que, no Brasil, são muitas as lutas por melhores condições de trabalho, entre elas a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Mas, na visão do pedetista, uma questão mais grave é a do imposto de renda pago pelo trabalhador.

Ele apresentou os cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o órgão, o salário mínimo, a partir de janeiro deste ano, deveria ser de R$ 2.824,92. Esse é o valor mínimo que o cidadão brasileiro precisaria para arcar com suas despesas básicas, aponta o estudo. "Se esse valor é o mínimo que precisamos para sobreviver, me parece que os burocratas responsáveis pelo índice que calcula o desconto do imposto de renda estão errados", salientou. Pelo cálculo atual estipulado pela Receita Federal, quem recebe entre R$ 2.563,92 e R$ 3.418,59 deve reter 15% do salário para o Leão. Nessa faixa, estaria o valor do salário mínimo calculado pelo Dieese. Conforme Incerti, essa é uma tabela que não vem sendo corrigida pelo governo federal, gerando uma violenta injustiça contra o bolso do trabalhador. O pedetista pretende mobilizar a sociedade, por meio dos sindicatos, para que a situação possa ser revertida.

O vereador Henrique Silva/PC do B frisou que a alteração da tabela de desconto do imposto de renda está ligada à luta do trabalhador por melhor remuneração. "Quando o salário melhora, o trabalhador vira refém do imposto de renda, o que acaba tirando a condição de uma vida melhor", criticou. Henrique também defende a mobilização dos sindicatos.

Jaison Barbosa/PDT alega que os trabalhadores são os que mais sofrem com as pesadas cargas do imposto de renda. "São eles que dão sustentabilidade à máquina administrativa do Brasil, por isso não poderiam pagar mais imposto do que as pessoas jurídicas do país", entende o pedetista.

02/05/2013 - 20:45
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


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