O transporte escolar do município foi alvo de críticas do vereador Rodrigo Beltrão/PT. Na sessão ordinária desta quinta-feira (18/04), o parlamentar denunciou suposta perseguição a uma menina de Vila Cristina, no Interior do município, que, depois de três anos contínuos, no último dia 3 de abril, perdeu o direito ao benefício. Ela estuda em colégio municipal. Para o petista, a reavaliação do percurso não teria sido feita com critérios claros.

Por outro lado, o líder do governo na Casa, vereador Gustavo Toigo/PDT, referiu o convênio entre o município e o governo do Estado, que tem viabilizado o transporte escolar. Destacou que o projeto só atinge residências do Interior que fiquem, pelo menos, mais de dois quilômetros distantes da escola onde o aluno esteja matriculado.

O pedetista também observou que a prefeitura está pleiteando a redução para um quilômetro, a fim de contemplar mais estudantes. O vereador Jó Arse/PDT complementou que o Estado deve R$ 1,880 milhão de recursos referentes àquele convênio.

A vereadora Denise Pessôa/PT, porém, trouxe à tona reclamações da localidade de Santa Bárbara. Apontou para diversas ações junto à Defensoria Pública, devido a vagas do transporte escolar não preenchidas.

Beltrão ainda retomou a pauta do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). Contrapôs o anúncio oficial de que Caxias tivesse 86% de esgoto tratado. Para ele, o percentual correto ficaria em torno de 50%. Quanto ao sistema Marrecas, barragem situada no distrito caxiense de Vila Seca, comentou que a adutora do bairro São Ciro ainda não está em funcionamento.

O petista afirmou que fará contato com o diretor-presidente do Samae, Elói Frizzo, para organizar uma visita popular à barragem. O vereador Raimundo Bampi/PSB, no entanto, defendeu a gestão do órgão.