A saúde pública esteve em debate, na sessão ordinária desta quinta-feira (28/03). O vereador Renato Nunes/PRB discorreu sobre o tema, fazendo menção à Tribuna Livre que abriu a sessão de hoje, que contou com a presença de representantes da Associação de Amparo às Pessoas com Câncer (AAPC).

Nunes relatou que o preocupa a constante demora a que estão submetidos muitos dos pacientes atendidos pela saúde pública, em Caxias do Sul. Segundo ele, há demora tanto na espera por consultas, como para a realização de exames e no aguardo por resultados.

Além disso, o parlamentar prometeu reapresentar um de seus projetos na Câmara, visando a beneficiar os idosos. De acordo com ele, a proposta estipularia um tempo máximo de 15 dias, para a marcação de consulta médica ou para a obtenção de resultados de um exame.

O vereador Daniel Guerra/PSDB disse que a secretária municipal da Saúde, Dilma Tessari, ainda está mapeando todas as questões que envolvem a pasta. Sugeriu à Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Casa que convidasse a secretária a comparecer na Câmara.

A respeito da sugestão de Guerra, o vereador Zoraido Silva/PTB, membro da Comissão de Saúde, esclareceu que já foi organizada uma reunião. Lembrando a audiência pública deste mês, na qual a secretaria da Saúde já prestou contas a respeito do terceiro trimestre de 2012.

Enquanto isso, Nunes afirmou que o sistema de saúde de Caxias do Sul não aceita o atendimento a pessoas que tenham carteirinha do Sistema Único de Saúde (SUS) de outras cidades, explanação que recebeu a resposta dos vereadores Gustavo Toigo/PDT e Virgili Costa/PDT.

Toigo enfatizou que o SUS de Caxias não deixa de atender ninguém: Todos são atendidos, mesmo que demore. Foram entregues muitas unidades básicas de saúde, em nossa cidade, sendo quase 50 atendendo 24 horas por dia. O pedetista ainda trouxe dados de que, em 2011, foram realizadas 2,195 milhões de consultas.

Virgili Costa salientou que é preciso tomar cuidado para não se generalizarem os problemas. Para ele, Nunes havia se referido a pacientes eletivos, o que é diferente de casos de urgência.

Presidente da Comissão de Saúde, o vereador Henrique Silva/PCdoB relatou que tem mantido contato com a Secretaria da Saúde, a fim de melhorar a situação. Apontou que diversas providências já foram tomadas.