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Renato quer reunião com a construtora do campus do IFRS

Ele espera que, pelo menos, três prédios sejam entregues


O atraso, nas obras do futuro campus Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), em Caxias do Sul, recebeu destaque do vereador Renato Oliveira/PCdoB. Na sessão ordinária desta quarta-feira (27), ele destacou que tentará agendar uma reunião com os representantes da empresa responsável pelas obras. Disse que espera ver, pelo menos, a conclusão de três dos cinco prédios previstos.

A manifestação de Renato retomou encontro ocorrido na tarde de hoje, quando a diretora-geral do IFRS, Tatiana Weber, veio à Câmara pediu o apoio da Casa. Ela ponderou que uma sequência de atrasos nas obras do novo campus impede o andamento de algumas disciplinas da escola técnica. Informou que, no próximo dia 12 de julho, terminará o contrato com a construtora responsável pelas obras.

Outros vereadores também se manifestaram. O vereador Daniel Guerra/PSDB lamentou que o Executivo não esteja fiscalizando o cumprimento do contrato. Mauro Pereira/PMDB criticou o fato de empreiteiras assumirem obras oferecendo preços baixos e, depois, não custearem o trabalho até o final. Edson da Rosa/PMDB e Rodrigo Beltrão/PT lembraram o histórico da vinda do IFRS para Caxias do Sul.

Na reunião de hoje, à tarde, a diretora-geral comentou que o governo federal já viabilizou os recursos necessários para as obras, orçadas em R$ 6,5 milhões. Relatou que a expectativa inicial era de que, em dez meses, a contar da ordem de início, em fevereiro de 2010, a empresa concluísse 6,5 mil metros quadrados de área construída. Mas, depois de vários adiamentos, nenhum dos cinco prédios previstos ficou concluído, reclamou. O espaço foi doado pela prefeitura municipal, que também custeou a terraplanagem do solo, e se localiza no bairro Fátima, junto à associação de moradores.

Tatiana também lastimou que, por enquanto, os cursos continuam concentrados em um prédio no bairro Floresta, alugado por R$ 204 mil ao ano. O problema é que, sem a nova estrutura pronta, fica quase impossível ministrar as disciplinas que dependem de laboratório, ressaltou. Conforme a professora, houve busca por parcerias com outras instituições que dispusessem de laboratório. Disse, porém, que, até agora, não existiram condições de suprir a demanda dos 534 alunos, 42 docentes e 18 técnicos administrativos.

A diretora-geral contou aos vereadores que o encerramento das obras precisa acontecer até o final do ano. Destacou que, além de viabilizar a realização de aulas em laboratório, as edificações poderão atender às metas do IFRS. Salientou que, até 2014, o planejamento da escola prevê ter 1,2 mil alunos, 60 docentes e 50 técnicos administrativos.

27/06/2012 - 20:43
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


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