A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDHC) da Câmara Municipal esteve reunida com a direção do Presídio do Apanhador, nesta sexta-feira (04/09), para tratar sobre a testagem para Covid-19, nos apenados. Estiveram presentes Jeferson Rossini, diretor da Penitenciária, Jaqueline de Oliveira, gerente da Unidade Básica de Sáude (UBS) Prisional, e o secretário da Saúde, Jorge Olavo Hahn Castro, além dos vereadores Renato Oliveira/PCdoB, presidente da comissão, e Denise Pessôa/PT, e a assessoria do vereador Rafael Bueno/PDT.

Rossini explicou que todos os apenados foram testados. Segundo ele, os tiveram resultado positivo foram isolados e estão sendo acompanhados pela equipe de saúde da penitenciária. Informou que, até o momento, o presídio registra um óbito de apenado por Covid-19. O diretor do presídio ainda detalhou que as três galerias estão sendo monitoradas e que os apenados que tiverem qualquer sintoma receberão atendimento na UBS Prisional.

A gerente da UBS referiu que, desde junho, com a liberação por parte dos entes estaduais, a testagem nos presos começou. Porém, conforme Jaqueline, é difícil saber como o vírus chegou até o presídio.

Questionado pelos vereadores presentes sobre a entrada de sacolas e itens pessoais, como roupas para os apenados, o diretor da penitenciária afirmou que todos os itens que entram no presídio do Apanhador são higienizados, seguindo todos os protocolos, indicados pelos órgãos de saúde. Apesar disso, a circulação de presos é grande e também pode ser um vetor para a disseminação da doença.

Para Rossini, alguns presos que estavam em regime domiciliar voltaram para a penitenciária já com anticorpos para a Covid-19. Ou seja, contraíram quando estiveram fora do complexo prisional.

A vereadora Denise Pessôa questionou se todos os novos presos são testados para a Covid-19 e como é feito o isolamento deles. Jaqueline respondeu que, assim que entram no presídio, os apenados são isolados por 14 dias e que, só após esse período, são realizados testes rápidos.

O secretário da Saúde destacou que ainda não é possível afirmar quando as visitas voltarão a acontecer. “Se liberarmos, vamos perder o controle da doença dentro do presídio”, pontuou Castro.

Para o vereador-presidente da Comissão, a reunião foi positiva. “Ficamos mais tranquilos com essas informações e esclarecimentos. Agora, também conseguimos entender os processos de testagem e atendimentos, dentro do Apanhador”, afirmou Renato.

Além do vereador-presidente Renato Oliveira/PCdoB, integram a Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança os vereadores Chico Guerra/Republicanos, Clovis Xuxa/PTB, Denise Pessôa/PT e Rafael Bueno/PDT.