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Adiló Didomenico demonstra preocupação com agrupamento da RGE Sul e RGE

A situação resultará na saída da sede administrativa de Caxias do Sul


Lamentar a saída da administração da empresa Rio Grande Energia (RGE) de Caxias do Sul e dar outras providências foram as intenções do vereador Adiló Didomenico/PTB, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (05/12). O parlamentar informou que o setor administrativo vai ser transferido para o município de São Leopoldo, a partir do agrupamento da RGE Sul e da RGE.

Para o petebista, Caxias sofrerá impacto econômico em função da mudança.  Sua preocupação se baseia na perda de arrecadação de impostos, que fica no município em que a empresa está instalada. “Nós teremos um prejuízo financeiro, e Caxias continuará com seu crescimento negativo. São empresas indo embora a todo instante”, ponderou.

A falta de manifestação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego e do setor empresarial também foi apontada pelo vereador. Segundo ele, a notícia circula desde agosto, mas nada foi feito para evitar que a decisão se tornasse permanente. A previsão é de que o agrupamento ocorra a partir de 1º de janeiro de 2019.

O petebista ressaltou que Caxias do Sul possui grandes consumidores de energia, o que justificaria a permanência da unidade administrativa, na cidade. O vereador Velocino Uez/PDT demonstrou preocupação e questionou se pontos de atendimento para a comunidade caxiense seriam mantidos ou se a empresa iria centralizar o atendimento por telefone.

Adiló também parabenizou a articulação da Comissão de Agricultura, Agroindústria, Pecuária e Cooperativismo (CAAPC) e dos sindicatos, pela fixação do preço do quilo da uva, em R$ 1,03. Conforme ele, o reajuste de 11,9% era direito da categoria, que foi castigada e teve muitas perdas neste ano. Na safra passada, o quilo foi vendido a R$ 0,92.

O parlamentar aproveitou para falar sobre o caminhão do 5º Batalhão de Bombeiros Militares, parado há dois anos em função da burocracia para adquirir equipamento complementar do veículo. “O interesse público deve estar acima de qualquer burocracia”, enfatizou.

Outro ponto que o vereador Adiló ainda tratou foi o modelo de fiscalização da Polícia Rodoviária Estadual. Na ótica dele, atualmente, o serviço só é arrecadatório, sem orientação e caráter protetor.  Salientou que a falta de fiscalização efetiva de quem entra ou sai da região é prejudicial à segurança para a população. O vereador Flavio Cassina/PTB apoiou o pedágio comunitário no lugar dos pardais.

05/12/2018 - 17:46
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Fábio Rausch - MTE 13.707
Redator(a): Juli Hoff

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