Informar sobre as ações realizadas pelo Instituto Cultural Floresta (ICF) de Porto Alegre, em âmbito de segurança pública, foi a intenção da vereadora Paula Ioris/PSDB, na sessão ordinária desta terça-feira (13/11). A parlamentar participou ontem da reunião-almoço da Câmara de Indústria Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul, em que o presidente do ICF, empresário Leonardo Fração, apresentou o propósito da instituição.

A organização sem fins lucrativos acredita na contribuição dos cidadãos, para fomentar um ambiente com melhor qualidade de vida. Para isso, os integrantes apoiam projetos que visam à qualificação da Segurança Pública dos gaúchos, valorizando os profissionais da área e estimulando um relacionamento de respeito e confiança entre policiais e comunidade.

De acordo com Paula, com o intuito de aparelhar as forças de segurança, o ICF identificou as dificuldades da Brigada Militar e da Polícia Civil de Porto Alegre para, então, auxiliar de acordo com a demanda. A tucana afirmou que foram doados R$ 14 milhões em veículos, armas, coletes, rastreadores e outros equipamentos para a segurança pública. Também ressaltou que a doação foi feita anonimamente, por 50 empresários.

A parlamentar discorreu sobre a indicação de texto que a instituição fez para um projeto de lei, com lógica semelhante das leis de incentivo à cultura. A intenção é que os órgãos interessados elaborem um projeto de segurança com todos os itens requisitados e desejados, com estimativa de preço a ser investido em cada item. A proposta, então, deve ser submetida ao poder Executivo e, caso seja pertinente, haverá validação por necessidade e prioridade, como explicou a vereadora.

Conforme indicações do Instituto Floresta, assim que o projeto for aprovado financeiramente (pela Fazenda) e por mérito (pela Secretaria de Segurança), pode receber capital direto de empresas, que terão seu ICMS isento na integralidade, à exceção de uma fatia de 10%, a ser investida em projetos de educação, como medida de médio e longo prazo.

A vereadora Paula declarou as ações da instituição como inspiradoras, afirmando que é possível beneficiar a comunidade com a união de empresários e poderes públicos.  “Empreender não é estar focado apenas no seu negócio, mas estar atento ao que acontece na sociedade e participar da vida da população”, destacou.