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O plenário da Câmara deve votar, na sessão desta terça-feira (24/09) o requerimento 159/2017, de autoria do vereador Alberto Meneguzzi/PSB. O documento solicita informações sobre as mortes de Rosalina Slongo e Aura Gonçalves Gil, que vieram a óbito em 30 de juho e 26 de julho, respectivamente, sob suspeita de negligência no atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A medida do parlamentar se deu pela falta de respostas ao ofício enviado ao gabinete do prefeito Daniel Guerra/PRB e à secretária de Saúde, Deysi Piovesan, ainda na primeira quinzena de setembro.
O parlamentar questiona sobre os processos de investigação e sindicância abertos na administração para apurar as mortes. “Nos dois casos, pedi à Secretaria Municipal da Saúde que abrisse sindicâncias que pudessem apurar os fatos e punir os culpados, mas sem qualquer informação ou acesso aos prontuários, ainda na época acionei o Ministério Público. Eu não queria fazer o pedido via plenário, pensava que o Município daria atenção, mas não recebi qualquer resposta. Porque tem que ser tão secreto? É estranho que o Executivo não responda um ofício sobre assuntos tão sérios”, lamenta Meneguzzi.
No documento protocolado constam questões acerca dos resultados das investigações dos óbitos e, no caso de Rosalina, porque a Secretaria não assinou a liberação do corpo, tampouco encaminhou ao vereador os prontuários, conforme solicitação. Meneguzzi pede sobre a atuação da pasta em prestar esclarecimentos e auxílios às famílias das vítimas.
Se for aprovado, o pedido de informações terá prazo de 30 dias para ser respondido.