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Meneguzzi sugere força-tarefa para prevenir surto de Leishmaniose em Caxias

Ideia é reunir secretarias da Saúde e Meio Ambiente, além da Codeca para aliar conscientização e fiscalização


O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) protocolou na tarde desta quarta-feira, 17 de maio, indicação ao Executivo, às secretarias de Saúde e Maio Ambiente, além da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), para a realização de uma força-tarefa preventiva à Leishmaniose. No documento, o parlamentar sugere palestras em escolas, igrejas e salões comunitários, além da limpeza de locais que acumulem lixo onde se prolifera o mosquito-palha, além da notificação imediata de seus proprietários.

“Essa doença chegou no Estado pela região Oeste. Em Porto Alegre, até então, já levou três pessoas a óbito. Queremos que a Leishmaniose traga o menor impacto possível para Caxias”, comenta Meneguzzi. A intenção do vereador é que o poder público municipal crie uma frente de trabalho que possa aliar ações de conscientização quanto ao lixo e à exposição de pessoas e cães às situações de contato com dejetos orgânicos, bem como ao esgoto e à sujeira, além da fiscalização.

“Sabemos que Caxias do Sul possui loteamentos irregulares e pessoas que vivem em condições quase subumanas. Sabemos, também, que em diversas partes da cidade e do interior caxiense o lixo é depositado nas calçadas e terrenos para que se decomponha. Há lugares em que a população ateia fogo aos dejetos”, ressalta. Além disso, são muitos os cães que se alimentam do lixo ou que simplesmente rasgam os sacos e sacolas. Isso os expõem, em larga, escala à ação do mosquito-palha, transmissor da doença.

A Leishmaniose Visceral é uma doença causada pelo protozoário Leishmania infantum, e é transmitida pela picada do mosquito-palha. Atinge especialmente cães e seres humanos também podem ser infectados. Diferentemente dos mosquitos mais comuns do RS, que nascem na água, o mosquito-palha provém do acúmulo de matéria orgânica, tal como o lixo. Por ser uma doença que tem sintomas que podem ser fracos e fortes, ao mesmo tempo, muitos cães são diagnosticados somente quando não há mais tratamento a não ser sua morte.

Meneguzzi também sugere a realização de atendimento exclusivo às pessoas que apresentem os sintomas da Leishmaniose nas Unidades Básicas de Saúde e no Postão 24h. Além disso, que a Secretaria do Meio Ambiente, em convênio com a Vigilância em Saúde, possa fazer parcerias com as clínicas veterinárias dos bairros para um atendimento mais efetivo aos animais que têm suspeitas de disgnóstico da doença. “São algumas sugestões que podem colaborar com a prevenção”, conclui.

17/05/2017 - 17:20
Gabinete do Vereador Alberto Meneguzzi/PSB
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