O pedido por mobilização da comunidade, para a chamada greve geral da próxima sexta-feira, foi feito no início da sessão ordinária desta quarta-feira (26/04), pelo coordenador do Sindicato dos Professores de Caxias do Sul (Sinpro/Caxias), José Carlos Monteiro. Ele ocupou o espaço da Tribuna Livre, no plenário do Legislativo caxiense. Lamentou prováveis efeitos das reformas previdenciária e trabalhista, se os textos passarem conforme a expectativa dele, no Congresso Nacional.

O coordenador do Sinpro/Caxias lastimou, principalmente, a possibilidade do fim do imposto sindical. “Se essa contribuição se tornar facultativa, os sindicatos perderão poder de negociação, nos contratos de trabalho. Além disso, passados 12 meses de um vínculo empregatício, os patrões poderão provocar readequações de acordos”, alertou.

De acordo com Monteiro, alterações nas regras da Previdência e o estímulo às terceirizações deverão prejudicar o equilíbrio entre capital e trabalho. Fez coro comum pela autonomia e pela liberdade das atividades sindicais. Em seguida, manifestaram-se vereadores, em nome das lideranças das bancadas partidárias da Casa, que compartilharam das preocupações com o atual cenário brasileiro.