Marcada para esta terça-feira (04/04), a reunião do Conselho Gestor do Instituto de Previdência e Assistência Municipal (Ipam) não conseguiu colocar em votação o ato de extinção da Farmácia do IPAM. Conforme a representante do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) no Conselho, Fernanda Moratti, apesar da pressão exercida pelo presidente do Instituto, André Wiethaus, foi agendada a data de 25 de abril.

Funcionários da Farmácia, em horário de folga, participaram de reunião extraordinária da Comissão de Saúde e Meio Ambiente do Legislativo relatando episódios de assédio moral e do descumprimento do acordo feito entre o Ministério Público do Trabalho e a direção do Ipam de que tudo deveria ser feito para transformar a farmácia em Sociedade Anônima e não extingui-la.

Para o presidente da Comissão, vereador Renato Oliveira/PCdoB, o esforço para transformá-la numa Sociedade Anônima passa pela elaboração de documento que atenda exigência legal comprovando “justificada relevância social”. Os funcionários e a representante do Sindiserv já trabalham nos argumentos, mas pedem que Câmara de Vereadores siga atenta aos acontecimentos, pois através de Ordem de Serviço interna, os funcionários estão tendo dificuldades de compra de medicamentos e via alteração de rotinas.

A opinião dominante entre os vereadores manifestada por Alberto Meneguzzi/PSB é que a decisão política de fechar a farmácia já foi tomada e que a ação agora é buscar através de um diálogo que, parece cada vez mais difícil, mas que não deve ser interrompido, aproveitando a presença atenciosa e propositiva do vereador Elisandro Fiuza/PRB na Comissão.

Uma reunião com o presidente do Comitê Gestor do Ipam, André Wiethaus, está agendada para esta quarta-feira (05/04). Participaram da reunião da Comissão, além dos vereadores citados, o vereador Rafael Bueno/PDT, a representante da vereadora Paula Ioris/PSDB e o vereador Velocino Uez/PDT.