Questões ligadas à agroindústria foram tratadas nesta terça-feira (24/01) na primeira reunião extraordinária deste ano da Comissão de Agricultura, Agroindústria, Pecuária e Cooperativismo da Câmara Municipal de Caxias do Sul. O encontro ocorreu na sede do Legislativo.

Participaram o presidente da Comissão, Ricardo Daneluz Neto/PDT, o vereador Alceu Thomé/PTB, representantes dos parlamentares Neri Andrade Pereira Júnior/SD, Arlindo Bandeira/PP e Edi Carlos Pereira de Souza/PSB; a secretária municipal da Agricultura, Camila Sandri, e duas técnicas da pasta; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Rudimar Menegotto; e representantes da Associação Serrana de Agroindústrias (ASSERAI) e da Cooperativa de Agricultores e Agroindústrias Familiares de Caxias do Sul (CAAF).

Um dos temas da reunião foi a dificuldade que as agroindústrias de origem vegetal enfrentam na prefeitura desde o ano passado para conseguir alvará de localização. Segundo o presidente da Comissão, o problema existe porque o sistema de informática do Executivo exige CNPJ para inscrição municipal, sendo que as agroindústrias trabalham com talão do produtor, cuja inscrição é da esfera estadual. Assim, a prefeitura acaba não fornecendo o documento.

“Em busca de uma solução, a Comissão fará tratativas entre o setor de alvará do Executivo e a Secretaria Municipal de Agricultura. A questão é preocupante porquê, sem alvará de localização, as agroindústrias não conseguem alvará sanitário”, explica Daneluz.

Outro assunto discutido na reunião da Comissão de Agricultura envolveu agroindústrias de origem animal. Desde novembro, o setor está sem um técnico veterinário que assine como responsável pela produção. Até o ano passado, a prefeitura disponibilizava esse profissional, que se exonerou e não foi substituído.

No dia 07 de fevereiro haverá uma nova discussão, na tentativa de que o Executivo volte a colocar um técnico veterinário à disposição das agroindústrias.

A reunião da Comissão serviu também para formação de um grupo de trabalho entre os participantes, incluindo a Emater, a Vigilância Sanitária e outros órgãos, para o setor agrícola tenha mais recursos municipais. Hoje, o orçamento prevê 0,7% para o setor.