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Adiló condena suspeita de candidato à planilha de custos da tarifa urbana

Vereador disse que mecanismo usado em Caxias do Sul é referência nacional


A afirmação do candidato à Prefeitura, Daniel Guerra/PRB, em programa eleitoral, de que criará operação semelhante à Lava Jato para apurar possíveis ilegalidades na planilha de custos da tarifa do transporte coletivo de Caxias do Sul, motivou manifestação do vereador Adiló Didomênico/PTB na sessão ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira (18/10). Segundo o petebista, a planilha, criada em 1978 por orientação da Empresa Brasileira de Transporte Urbano, quando o então prefeito Mansueto Serafini Filho idealizou o primeiro projeto de transporte coletivo para a cidade, é hoje referência para a maioria das capitais e grandes cidades do Brasil.

Didomênico afirmou que a planilha foi elaborada por técnicos renomados na área de transporte, tem aprovação do Fórum Nacional dos Secretários de Trânsito e de dezenas de entidades locais públicas e privadas, e serve como base para formulação de políticas em outros municípios. Citou que o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado já fiscalizaram a planilha e nada constataram de ilegal. “Por que aqui, em Caxias do Sul, é colocada sob suspeita”, indagou o vereador.

De acordo com o petebista, o preço da passagem tem por base o custo desta planilha, que considera centenas de itens, dividida pelo número de passageiros. Segundo ele, se abrir o mercado, como propaga o candidato do PRB, haverá redução no movimento por empresa, resultando em tarifa mais cara. Para Didomênico, o candidato precisa apontar, ainda no período eleitoral, onde está o erro na planilha. “Creio que a manifestação tenha decorrido de má informação e não sido intencional”, definiu.

Em aparte, o vereador Elói Frizzo/PSB lamentou a ausência de Daniel Guerra nos debates que têm ocorrido nas sessões do Legislativo, acusando-o de não ter ética, nem caráter. “Esta cidade vai virar um caos se o candidato da oposição eleger-se. Suas promessas são vãs, ridículas e beiram à irresponsabilidade”, sustentou. Frizzo afirmou que eventual rompimento do contrato de concessão com a Visate geraria indenização impagável.

O vereador do PSB ainda comentou que Daniel Guerra prega a negação da política junto ao eleitorado como estratégia eleitoral, mas age como político profissional, inclusive com remuneração mensal. Também criticou a conduta do candidato de falar mal de pessoas honestas, caso dos técnicos que trabalharam na formulação da planilha de custos.

18/10/2016 - 19:24
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): João Roberto Hunoff - MTE 5.247

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