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Guila Sebben lamenta morte de policial em Porto Alegre e defende revisão das normas penais no Brasil

O parlamentar também leu nota oficial emitida pelo comando da Brigada Militar a respeito do ocorrido na Capital, na última segunda-feira (04/07)


O vereador Guila Sebben/PP lamentou o assassinato do policial Luis Carlos Gomes da Silva Filho, 29 anos, em Porto Alegre, na última segunda-feira (04/07), e defendeu uma revisão das normas penais no Brasil. Na sessão ordinária do Legislativo caxiense desta quarta-feira (06/07), o parlamentar também leu nota oficial emitida pelo comando da Brigada Militar a respeito do ocorrido na Capital gaúcha.

Nessa nota, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas Moreira, destaca a atenção dos policiais e o compromisso com a segurança da população. “O PM se preocupa que, se errar, sim, ele será condenado. O PM se preocupa. Neste cenário (da morte de Silva Filho), ele perdeu. Perdeu, mais uma vez, uma família. Perdeu, mais uma vez, a Instituição. Perdemos todos nós, pessoas do bem! Ganhou a impunidade, causa maior do crime alimentado pelas drogas”, afirmou o comandante na nota que foi lida por Guila na tribuna.

O vereador conta que voltou a tratar desse triste episódio porque considera necessário debater sobre a situação de insegurança na sociedade. Guila observa no país, atualmente, uma inversão de valores e uma crise moral e ética. “Essa crise vem lá de cima, dos políticos, dos empresários, dos funcionários, dos banqueiros. A reflexão que proponho é que, quando um policial sofre um ataque como o que ocorreu em Porto Alegre, não é somente uma afronta a uma vida, mas ao Estado, à sociedade”, avalia o progressista.

Guila também considera baixo o salário de um policial que ingressa na função no Rio Grande do Sul. Essa remuneração mensal, conforme o vereador, seria de R$ 2.623. Para ele, é inaceitável um brigadiano exercer seu trabalho sem a estrutura adequada e nem equipamentos necessários e ainda em meio a um clima de rua conturbado. “O trabalho que vemos mostra que a polícia é o que é pela vocação e não pela remuneração. Só por vocação para ser policial no ambiente que temos hoje”, percebe Guila.

Quanto ao criminoso que deu um tiro no policial porto-alegrense, Guila entende que tem de estar encarcerado, distante do convívio social. Para o progressista, seria preciso endurecer as leis penais, avançando na questão da prisão perpétua, a partir da revisão do Código Penal e da Lei de Execuções Penais por parte do Congresso Nacional.

Nesse mesmo caminho, expressou sua opinião o vereador Gustavo Toigo/PDT, que analisa como arcaicos o sistema penitenciário em vigor e as leis penais. “Temos de rever o modelo de Estado que queremos e pensar num Estado necessário que dê prioridade à educação, à saúde e à segurança”, acrescentou o pedetista.

06/07/2016 - 19:00
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861

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