O vereador Guila Sebben/PP esteve na tarde de sexta-feira (10/06), no Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza, em Caxias, para acompanhar o andamento da invasão que ocorre desde o dia 22 de maio. A atitude é realizada por um pequeno grupo de alunos da escola.

O vereador foi recebido pela diretora, Fabiana Simonaggio, pela professora do Serviço de Orientação Educacional (SOE), Marlene Garbin, e pelo vice-diretor do turno da noite, professor Denison Vencato. Fabiana relatou o processo da invasão e destacou a forte atuação dos pais contrários ao movimento.

A ocupação iniciou no dia 19 de maio, com um acordo com a direção, e se encerrou no dia 22, quando a escola foi invadida por completo e os estudantes e professores foram impedidos de acessar o prédio. Desde o dia 23 o Cristóvão não tem aula. Para que um dos blocos da instituição fosse liberado para que a maioria que não invade pudesse ter acesso, os pais organizaram um movimento espontâneo para liberar o local, o que ocorreu na última segunda-feira.

Simonaggio destaca a atuação dos estudantes, que estão deteriorando o patrimônio público. “Temos conhecimento de classes, cadeiras, vidros e portas quebradas. Muita mobília está escorando os portões que separam os blocos”, disse a diretora. A invasão já tomou conta do refeitório, da biblioteca e da sala de jogos, que foram arrombados. Do quadro de mais de 100 funcionários e professores, Fabiana pontua que somente nove estão em greve.

Para Guila, o cenário é assustador: “Sou filho de professora e fui aluno do Cristóvão. O que tenho é um sentimento de indignação. Não podemos achar esse movimento algo comum, normal e dentro do aceitável. Já passou da hora de tomarmos providências mais drásticas”, disse o vereador. O parlamentar ainda destaca que o movimento não é estudantil, e sim partidário com interesses particulares.

Na semana passada, Guila levou à tribuna do legislativo caxiense denúncia sobre o hasteamento da bandeira comunista no pátio do Instituto. Na ocasião, o vereador destacou a inversão de valores que está ocorrendo na sociedade, com o desrespeito aos pais e professores.