O vereador Arlindo Bandeira/PP voltou a fazer blitz nos telefones públicos espalhados por Caxias do Sul. Na sessão ordinária desta quarta-feira (30/03), o parlamentar informou que, na última checagem, conferiu cerca de 30 orelhões e apenas uns 12 estavam em funcionamento. Bandeira lembrou que, desde 2015, as ligações de orelhões para telefones fixos na cidade são gratuitas, em função de uma determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pelo fato de a empresa Oi, responsável pela manutenção, não estar disponibilizando o patamar mínimo de equipamentos em condições de uso em alguns Estados do país.

Entre os pontos visitados pelo progressista na última segunda-feira (30/03), para verificar o estado dos orelhões, destacam-se: região do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani; frente do Hospital Pompéia; rodoviária; e imediações da empresa Oi. “Infelizmente, se uma pessoa de nossa cidade precisar de um telefone público, terá de caminhar bastante”, constatou Bandeira.

Durante a plenária de hoje, o progressista apresentou um vídeo com imagens da situação de alguns orelhões checados. Ao mesmo tempo que critica a empresa por não providenciar a manutenção plena, Bandeira alerta a população para evitar a depredação dos equipamentos.

Presidente da Comissão Temporária Especial em Defesa dos Consumidores em Telefonia de Caxias do Sul (CTEDCTCS), o progressista recordou que, no ano passado, já havia feito uma blitz em 12 orelhões e encaminhado registro do problema para a empresa Oi e para o Ministério Público. Desse total, constatou, agora, que seis foram consertados.

Bandeira também mencionou que, em 2015, o vereador Adelino Teles/PMDB, com ajuda de sua assessoria, fez uma checagem num número consideravelmente maior de orelhões. De um montante de 107 equipamentos, apenas cinco estavam ativos, segundo dados divulgados à época pelo peemedebista.

Diante desse cenário e da persistência do problema, Bandeira sugeriu às pessoas que encontrarem orelhões estragados nos bairros para ligar à CTEDCTCS (fone 3218.1600, ramal 311), passando o número do telefone público e a localização. Os dados ficarão registrados e o pedido de conserto será remetido à empresa responsável.   

O parlamentar Rafael Bueno/PDT informou que, no bairro onde mora, tem orelhão fora de atividade. Ele percebe que esse tipo de telefone público está em vias de extinção.