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Rejeitada moção de contrariedade ao impeachment da presidente Dilma Rousseff

Vereadores divergiram do processo, que se encontra em análise inicial, na Câmara dos Deputados


Terminou rejeitada, por maioria (13 X 4), na sessão ordinária desta quinta-feira (10/12), a moção 53/2015, pela qual o vereador Virgili Costa/PDT tentava firmar posição contrária do Legislativo caxiense ao impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Esse objetivo não prosperou. Portanto, o requerimento será arquivado na Casa.

No momento, na Câmara dos Deputados, está sendo discutida, em fase inicial, a composição de comissão, para analisar a abertura de processo de impeachment contra Dilma. O debate começou nos últimos dias, depois que o deputado-presidente Eduardo Cunha acolheu solicitação de impedimento, feita por juristas. Entre as ponderações do pedido, está o fato de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter rejeitado procedimentos econômicos do governo federal, chamados de pedaladas fiscais.

Virgili observou, no entanto, que não haveria prova cabal e sustentável que justificasse o impeachment de Dilma. Disse ter medo de que a continuidade desse processo levasse o país a um estado de convulsão social. Na mesma linha, manifestaram-se os vereadores petistas Denise Pessôa e Rodrigo Beltrão, para o qual estaria em curso um golpe, supostamente induzido por insatisfação com o resultado da última eleição presidencial. Também, com voto contrário à moção, o vereador Henrique Silva/PCdoB pediu uma frente ampla, em defesa da democracia e do desenvolvimento do país.

Por outro lado, o vereador Zoraido Silva/PTB chegou a dizer que aprovar essa moção seria uma irresponsabilidade. Segundo ele, não faria sentido opor-se ao impeachment, cujo processo ainda não está deflagrado, mas, apenas, em fase inicial de instrução.

Os vereadores Daniel Guerra/PRB e Guila Sebben/PP engrossaram o coro contrário à moção. Para Guerra, o impeachment de Dilma significaria combater a impunidade. Chamou a atenção para aquela rejeição do TCU e apontou mau gerenciamento do país, por parte dela. Guila classificou a existência de suposto crime de responsabilidade fiscal. O progressista mencionou investigações sobre corrupção, na Petrobras.

MOÇÃO 53/2015 (votação):
ADELINO TELES PMDB Não
ARLINDO BANDEIRA PP Não
CLAIR DE LIMA GIRARDI PSD Não
DAIANE MELLO PMDB Não
DANIEL ANTONIO GUERRA PRB Não
DENISE DA SILVA PESSÔA PT Sim
EDI CARLOS PEREIRA DE SOUZA PSB Não
EDSON DA ROSA PMDB Não
FLÁVIO GUIDO CASSINA PTB Presente
FLÁVIO SOARES DIAS PTB Não Votou
GUILHERME GUILA SEBBEN PP Não
GUSTAVO LUIS TOIGO PDT Não Votou
HENRIQUE SILVA PCdoB Sim
JAISON BARBOSA PDT Não
JOÃO CARLOS VIRGILI COSTA PDT Sim
NERI ANDRADE PEREIRA JUNIOR SD Não
PEDRO JUSTINO INCERTI PDT Não Votou
RAFAEL BUENO PCdoB Não Votou
RAIMUNDO BAMPI PSB Não
RENATO DE OLIVEIRA NUNES PRB Não
RODRIGO MOREIRA BELTRÃO PT Sim
WASHINGTON STECANELA CERQUEIRA PDT Não Votou
ZORAIDO DA SILVA PTB Não

10/12/2015 - 22:51
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Fábio Rausch - MTE 13.707

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