Críticas ao comércio ambulante de rua foram entoadas pelo vereador Guila Sebben/PP, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (05/11), no plenário do Legislativo caxiense. Ele defendeu a atitude enérgica da Guarda Municipal, em duas abordagens, que ocorreram nos últimos 15 dias. Em ambos os casos, populares filmaram a ação dos servidores e compartilharam os vídeos nas redes sociais, ofendendo a Guarda e entoando palavras de protesto.

Guila destacou que a segunda força-tarefa, que ocorreu na semana passada, abordou imigrantes senegaleses que vendiam produtos na Avenida Júlio de Castilhos, próximo ao Hospital Pompéia. De acordo com o vereador, a venda de produtos e artigos, nas ruas do Senegal, é considerada uma prática cultural. “Em seus países de origem pode ser um ato legal, porém, aqui, não é assim e não iremos permitir que isso continue acontecendo”, prometeu o progressista. Ou seja, na linha do parlamentar, o comércio de rua só é permitido com autorização legal.

O vereador, que está à frente do movimento SOS Comércio Legal, elogiou a recente campanha do Sindicato do Comércio Varejista de Caxias do Sul (Sindilojas), que busca conscientizar a população para que as pessoas digam não ao comércio ilegal. O parlamentar enumerou que, nos próximos dias, apresentará o movimento SOS Comércio Legal para órgãos, como o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Rodoviária Estadual, a Polícia Rodoviária Federal e outras instituições, a fim de garantir um controle mais ativo e eficaz, no combate ao comércio ambulante ilegal.

Guila também apontou que a conscientização das pessoas é essencial para que a sociedade mude e deixe de adquirir produtos sem procedência, possivelmente contrabandeados e que possam causar problemas à saúde. “É importante que os cidadãos percebam que a compra de produtos ilícitos e ilegais apenas alimenta o crime. Pessoas que trabalhem para o crime, como esses ambulantes de rua, devem ser tratadas como criminosas. Se necessário, se utilizando da força da polícia”, observou o parlamentar.