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Rejeitada moção de repúdio ao tratamento que o diretor-geral do HG tem conferido à Comissão de Saúde da Câmara

Vereadores do grupo, presidido por Henrique Silva, querem mais detalhes sobre a Unacon e a UTI pediátrica


A maioria (11 X 9) do plenário, na sessão ordinária desta terça-feira (03/11), rejeitou a moção 50/2015, por meio da qual a Comissão de Saúde e Meio Ambiente, presidida pelo vereador Henrique Silva/PCdoB, tentava repudiar o tratamento que o diretor-geral do Hospital Geral (HG), Sandro Junqueira, tem conferido ao grupo. Membros alegaram que, após sucessivas tentativas, Junqueira não teria mais aceitado receber os vereadores, no HG, e nem comparecer a reuniões, na Câmara. Eles também reiteraram o pedido por detalhes sobre a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica do hospital.

Entre outros pontos, a moção insistia por informações sobre o processo de creditação da Unacon, pelo Ministério Público, para que a unidade pudesse contar com verbas de direito, provindas do governo federal. Henrique considerou que o hospital deveria, além de atender só pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ser administrado pelo poder público.

O vereador Guila Sebben/PP observou que o HG está constituído e mantido por verba pública, mas administrado por um ente privado, a Fundação Universidade de Caxias do Sul (FUCS). Para o progressista, o HG não age com negligência, no atendimento. Mas, na relação com a Câmara, não respeita o poder Legislativo.

Para o vereador Daniel Guerra/PRB, os questionamentos da comissão se baseiam em dúvidas da própria população. Na ótica dele, por ter verba pública e ser referência a 49 municípios da Serra gaúcha, o HG, por meio do diretor Junqueira, deveria respeitar a função fiscalizadora dos vereadores e se propor ao diálogo, possibilitando respostas às perguntas. Na mesma linha, manifestou-se o vereador Adelino Teles/PMDB.

Por outro lado, diversos vereadores, a partir da manifestação inicial de Rodrigo Beltrão/PT, ponderaram que aprovar essa moção significaria pessoalizar o debate e prejudicar a reputação de Junqueira. Ou seja, por esse raciocínio, esses descontentamentos deveriam ser feitos sob a forma de contrariedade e dirigidos em nome da instituição.

Além do vereador-presidente Henrique Silva/PCdoB, integram a Comissão de Saúde e Meio Ambiente os vereadores Adelino Teles/PMDB, Daniel Guerra/PRB, Flávio Dias/PTB e Guila Sebben/PP.

 

MOÇÃO Nº 50/2015 (votação):

ADELINO TELES PMDB Sim

ARLINDO BANDEIRA PP Não

CLAIR DE LIMA GIRARDI PSD Não

DAIANE MELLO PMDB Não

DANIEL ANTONIO GUERRA PRB Sim

DENISE DA SILVA PESSÔA PT Não Votou

EDI CARLOS PEREIRA DE SOUZA PSB Não

EDSON DA ROSA PMDB Ausente

FLÁVIO GUIDO CASSINA PTB Presente

FLÁVIO SOARES DIAS PTB Sim

GUILHERME GUILA SEBBEN PP Sim

GUSTAVO LUIS TOIGO PDT Não

HENRIQUE SILVA PCdoB Sim

JAISON BARBOSA PDT Não

JOÃO CARLOS VIRGILI COSTA PDT Sim

NERI ANDRADE PEREIRA JUNIOR SD Sim

PEDRO JUSTINO INCERTI PDT Não

RAFAEL BUENO PCdoB Sim

RAIMUNDO BAMPI PSB Não

RENATO DE OLIVEIRA NUNES PRB Sim

RODRIGO MOREIRA BELTRÃO PT Não

WASHINGTON STECANELA CERQUEIRA PDT Não

ZORAIDO DA SILVA PTB Não

03/11/2015 - 21:59
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Fábio Rausch - MTE 13.707

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