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O vereador Mauro Pereira/PMDB vistoriou, na manhã desta quinta-feira (27/03), as obras de recapeamento na Rota do Sol. Na sessão ordinária de hoje, o parlamentar descreveu com imagens o andamento dos trabalhos. Segundo Mauro, entre as localidades de São Brás e Santo Homobom, o trecho restaurado é de péssima qualidade. A camada de asfalto colocada já está cedendo, informa o parlamentar.
Mauro Pereira fez uma comparação com a recuperação da BR-116, para apresentar as diferenças de tratamento entre a via estadual e a de responsabilidade da União. Na sua ótica, as obras na rodovia federal estão sendo feitas de forma correta. Os operários retiram uma camada danificada de seis centímetros para, somente depois, colocar um novo pavimento asfáltico.
O parlamentar lamenta que uma obra de recuperação reivindicada há mais de três anos pela comunidade e realizada em 40 dias já esteja deteriorada. "Pelo custo que vai ter, utilizando recursos públicos, o povo caxiense não merece isso. O cidadão que paga impostos observa esse tipo de serviço e o avalia como vergonhoso", afirma Mauro.
O decreto estadual número 51.203 foi outro assunto abordado pelo peemedebista, durante a sessão ordinária. O texto exige emissão de nota fiscal para produtos vendidos pelos agricultores fora do Rio Grande do Sul. Mauro elogia a medida, afirmando ser importante esse tipo de recurso porque facilita a cobrança de impostos e o controle real de arrecadação pelo governo do Estado. No entanto, considera um grande problema para o produtor caxiense, que enfrenta dificuldades para emitir nota eletrônica, já que o serviço de telefonia no meio rural é de ruim. "Na cidade, já temos que fazer duas vezes a discagem para completar uma ligação. E, no Interior, é pior ainda, pois nem sinal temos", critica.
Diante dessa problemática, o vereador fez uma indicação ao governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, sugerindo a revogação do decreto em benefício dos agricultores. O vereador Raimundo Bampi/PSB concorda com a tese de que o serviço de telefonia é de baixa qualidade. Sem sinal no Interior, Bampi argumenta que o agricultor vai correr o risco de cair na malha da fiscalização, já que precisará preparar a carga e fazer o deslocamento até um centro urbano para tentar emitir a nota eletrônica. "Realmente essas leis são feitas por pessoas que não conhecem nossa realidade", observa o socialista.