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Foi aprovada, na sessão ordinária desta terça-feira (26/03), a instalação da comissão temporária, que deverá acompanhar o processo de tombamento da antiga Maesa/Fábrica 2. O vereador Jaison Barbosa/PDT, integrante da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura, Desporto e Turismo, propôs o requerimento para instalar a comissão.
O debate gerado pela proposta permeou a quantidade de comissões temporárias, na Casa, considerada em demasia por alguns parlamentares. Atualmente, funcionam, de modo temporário, as comissões Pró-Universidade Pública Federal, Pró-Anexação de Cazuza Ferreira e Juá a Caxias do Sul, Pró-Conclusão do Instituto Federal de Educação e de Acompanhamento dos Contratos de Concessão das Estradas Pedagiadas do Rio Grande do Sul.
O vereador Rodrigo Beltrão/PT afirmou que Jaison já teria autoridade para acompanhar o assunto, independentemente de uma comissão. Da mesma forma, o vereador Zoraido Silva/PTB lembrou que a comissão permanente de Educação já abrange o assunto. O vereador Guila Sebben/PP alegou que o prazo de duração da comissão temporária, determinado pelo requerimento, de até o tombamento e a definição final de uso, seria extenso. Segundo ele, a área está sob a posse do Estado, o que atrasaria, ainda mais, o desfecho do caso.
Por sua vez, o vereador Mauro Pereira/PMDB reconheceu que pudesse haver redundâncias nas relações entre comissões temporárias e comissões permanentes, mas que, para ele, são positivas, pois demonstram a vontade do parlamentar proponente de trabalhar.
Na sequência, o vereador Henrique Silva/PCdoB afirmou ser necessário encarar a nova comissão sob a ótica do resgate histórico. O parlamentar defende que o prédio da antiga Maesa seja transformado em um centro cultural que abranja o museu do trabalho. Também se manifestaram favoravelmente o vereador Virgili Costa/PDT e o vereador Flávio Cassina/PTB, que salientou a importância de Abramo Eberle, para a indústria caxiense.
O documento, que requereu a comissão temporária, enaltece o prédio da Fundição da Metalúrgica Abramo Eberle S/A (Maesa) como patrimônio histórico, frisando que o processo de tombamento garantirá a preservação da construção, datada de 1948. Segundo o requerimento, o prédio passou às mãos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e, atualmente, está alugado a uma empresa do grupo Voges, que deverá desocupá-lo até o final do ano. A construção está situada no quarteirão compreendido entre as ruas Plácido de Castro, Dom José Barea, Treze de Maio e Pedro Tomazi.
ARLINDO BANDEIRA PP Sim
CLAIR DE LIMA GIRARDI PT Não
DANIEL ANTONIO GUERRA PSDB Sim
DENISE DA SILVA PESSÔA PT Sim
EDI CARLOS PSB Sim
EDSON DA ROSA PMDB Presente
FELIPE GREMELMAIER PMDB Não
FLÁVIO GUIDO CASSINA PTB Sim
FLÁVIO SOARES DIAS PTB Sim
GUILHERME GUILA SEBBEN PP Não
GUSTAVO LUIS TOIGO PDT Sim
HENRIQUE SILVA PCdoB Sim
JAISON BARBOSA PDT Sim
JOÃO CARLOS VIRGILI COSTA PDT Sim
JÓ ARSE PDT Sim
MAURO PEREIRA PMDB Sim
NERI ANDRADE PEREIRA JUNIOR DEM Sim
PEDRO JUSTINO INCERTI PDT Ausente
RAFAEL BUENO PCdoB Sim
RAIMUNDO BAMPI PSB Sim
RENATO DE OLIVEIRA NUNES PRB Sim
RODRIGO MOREIRA BELTRÃO PT Não
ZORAIDO DA SILVA PTB Não