Voltar para a tela anterior.
A demissão de 25 agentes de saúde, no município, provocou discussão na sessão ordinária desta quinta-feira (21/03). A vereadora Denise Pessôa/PT trouxe o assunto à tona. Recordou que o problema começou em 2008, quando o Executivo tinha encaminhado um projeto para a contratação de 225 profissionais. Deste total, 125 já estavam trabalhando, tendo sido contratados através da Fundação de Apoio da Universidade do Rio Grande do Sul (Faurgs). O Tribunal de Contas do Estado apontou irregularidade nesse tipo de contratação.
Por outro lado, o vereador Gustavo Toigo/PDT salientou que o problema teria começado em 2004, quando o então prefeito Gilberto Pepe Vargas havia contratado as agentes através da FAURS. Conforme o pedetista, é ilegal contratar pessoal através de terceiros. Sustentou que a prefeitura acabou absorvendo as contratações porque já existia um contrato.
Denise afirmou, porém, que, à época, a bancada do PT já alertava sobre o problema e insistia na elaboração de projeto, para garantir a permanência definitiva de todas as trabalhadoras, sem exceção, nos quadros da prefeitura. Para ela, essas demissões vão aumentar a procura pelas unidades básicas de saúde (UBS).
A parlamentar disse entender que a categoria precisa ser valorizada pelo que representa para a sociedade caxiense. Destacou, ainda, que o governo da época não teria sido honesto com as trabalhadoras.
Na sequência, o vereador Mauro Pereira/PMDB lembrou que, naquele momento, havia votado favoravelmente ao projeto e que o objetivo era manter as agentes no cargo, o que não está ocorrendo. Para ele, a medida mais adequada passa pela reintegração das trabalhadoras dispensadas, até como forma de valorizar todo o trabalho que as agentes realizaram pela sociedade. Já o vereador Henrique Silva/PC do B orientou o sindicato da categoria a buscar o caminho judicial.