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A alteração paisagística no entorno da casa rosa, pertencente à família Eberle, foi abordada pela vereadora Denise Pessôa/PT, na sessão ordinária desta quinta-feira (24). Localizada na rua Alfredo Chaves, próximo à Câmara Municipal de Caxias de Sul, a obra é da década de 1940 e apresenta uma série de detalhes arquitetônicos peculiares à época, como azulejos portugueses, por exemplo.
De acordo com Denise, um processo para o tombamento histórico da obra iniciou-se em 2003. Mas, em 2005, foi arquivado sem justificativas plausíveis, nas palavras dela. Agora, uma empreiteira trabalha no local, com a finalidade de construir um condomínio, conforme explicou a vereadora, formado por duas torres de 19 pavimentos, junto à histórica casa rosa. Sabemos que, no projeto, a casa é mantida, mas não sabemos até que ponto, indagou.
Ao questionar a decisão do Executivo, que optou por arquivar o tombamento na ocasião, Denise atentou para o quanto o entorno da casa foi alterado e destacou que o cenário não seria o atual, caso a obra tivesse sido valorizada e transformada em patrimônio oficial.
Para Mauro Pereira/PMDB, as obras só continuaram porque os investidores teriam provado que as regras seriam obedecidas e a casa Eberle mantida. O vereador disse acreditar que o empreendimento ficará muito bonito, quando concluído.
O vereador Francisco Spiandorello/PSDB ressaltou que o projeto levou seis anos para ser alterado, passando por todas as instâncias, com atenção às normas ambientais.