A coordenadora da Associação EMREDE e integrante do Conselho Estadual de Economia Solidária, Luzia Dinnebier, ocupou espaço na tribuna, por acordo entre os líderes de bancada da Câmara Municipal, na sessão ordinária desta quarta-feira (04/04). Conforme Luzia, a EMREDE é uma associação de empreendimentos de economia solidária, oficialmente constituída em 2009, mas que iniciou o processo de organização dos integrantes, que trabalhavam dispersos, ainda em 2003. “Há 13 anos, comercializamos, em datas previamente acertadas com a Prefeitura Municipal, na Praça João Pessoa, no Bairro São Pelegrino”, explicou.

No pronunciamento, a coordenadora destacou que a EMREDE recebeu, por parte do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a possibilidade de cedência de espaço, para a comercialização, formação e organização da economia solidária, em Caxias do Sul. A oferta partiu do Departamento de Economia Solidária, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos.

O espaço possibilitará uma nova etapa para a economia solidária na cidade, de acordo com Luzia. Afirmou que será uma referência de geração de trabalho e renda, para um contingente de pessoas que, atualmente, não contam com oportunidades, no mercado formal de trabalho, sobretudo mulheres e idosos, além de pessoas com baixa escolaridade.

A economia solidária também é marcada pelo desenvolvimento de práticas de consumo consciente e incentivo ao reaproveitamento de materiais, em consonância com a defesa do meio ambiente. Uma reunião para a entrega do projeto de utilização do espaço será realizada no dia 9 de abril, no Centro Administrativo do Governo do Estado, em Porto Alegre.

Um dos apoiadores da EMREDE, Flávio Altemir Custódio também se pronunciou a partir da tribuna, momento em que trouxe uma reflexão sobre o tema. “Nós acreditamos que aquilo que presumimos como sendo falta de recursos, frequentemente, é uma questão de valores e prioridades. Nós acreditamos que nossas comunidades contêm ricas reservas de talento e sabedoria, que estão esperando para serem acessadas”, salientou.