O vereador Paulo Périco/PMDB utilizou o espaço do Grande Expediente, na sessão ordinária desta terça-feira (06/03), para prestar contas sobre os investimentos do governo do Rio Grande do Sul nas escolas estaduais. Ex-titular da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE), o peemedebista enumerou que o núcleo atende 14 municípios, com um total de 121 instituições, sendo que 56 delas estão localizadas em Caxias do Sul.

De acordo com o Périco, 41 das 56 escolas tiveram intervenções estruturais, que demandaram investimentos, entre os anos de 2015 e 2017. Ele citou cerca de R$ 1,4 milhão na reforma da Escola Estadual de Ensino Fundamental Engenheiro Dario Granja Santana e o repasse de R$ 1,3 milhão ao Colégio Dante Marcucci. “Isso é muito positivo, mesmo com todo o problema, o governo do Estado conseguiu fazer esses investimentos. O total de investimentos nas 41 escolas contempladas foi de R$ 5.278.055,11”, comemorou.

Presidente da Comissão de Educação do Legislativo, Périco chamou a atenção dos parlamentares para a responsabilidade do Estado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que prevê o atendimento aos estudantes do Ensino Médio. “Se nós observarmos, os grandes investimentos foram em escolas de Ensino Fundamental do Estado, sendo que a responsabilidade, pela legislação, seria do município. Então, o Estado não se furtou de fazer investimento”, sublinhou o peemedebista.

Outra pauta trazida à tribuna pelo vereador foi a elaboração dos Projetos de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) dos prédios educacionais e seu custo de implantação. Em 2015, quando coordenava a 4ª CRE, Périco relatou que muitas escolas, tanto municipais quanto estaduais, tinham problemas. “Para os senhores terem ideia, das 56 escolas de Caxias do Sul, em 35 foi feito o PPCI em três anos. O total do valor foi R$ 148 mil”.

Périco defendeu a gestão de José Ivo Sartori/PMDB na área da educação gaúcha. Ele salientou o envio do projeto “Escola melhor, Sociedade melhor”, à Assembleia Legislativa, que se efetivou em 700 parcerias. De acordo com os dados apresentados, 403 pessoas físicas e jurídicas ofereceram R$ 2 milhões para as entidades. “O que elas ganharam? Absolutamente nada de isenção. Apenas um certificado de serem amigas dessas escolas”, finalizou, citando o empresário Raul Randon, falecido em 3 de março, que contribuía com a Escola Abramo Randon.