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Beltrão define repercussão do encerramento da sessão de quarta-feira como falsa polêmica

O petista também abordou questões referentes à segurança


Na sessão ordinária desta quinta-feira (23/11), o vereador Rodrigo Beltrão/PT definiu como falsa polêmica a repercussão do jornal Pioneiro a respeito do encerramento dos trabalhos, na plenária de ontem, às 10h40min, por falta de quórum (número mínimo de políticos para que uma sessão seja realizada). Essa verificação ocorreu após a solicitação do vereador Renato Nunes/PR, último inscrito no pequeno expediente (espaço de cinco minutos onde os parlamentares podem se manifestar sobre diversos assuntos).

Além de Nunes, estavam inscritos Chico Guerra/PRB, Neri, O Carteiro/SD e Rafael Bueno/PDT (ausente). O Regimento Interno da Câmara Municipal define que, para que as sessões prossigam, um terço dos parlamentares deve estar presente. Ou seja, sete dos 23 representantes da comunidade caxiense.

O petista afirmou que polêmicas contribuem para a pobreza política e atentam contra a democracia. Criticou Nunes, dizendo que o republicano não esteve presente durante boa parte do grande expediente de ontem (espaço de dez minutos destinado a debates) e deixou claro que não se ausentou propositalmente. Quanto a Chico, o líder do governo na Casa, que definiu o episódio como covardia, em entrevista à TV Câmara, Beltrão pontuou: “covardia é quando o governo, aqui, vem falar do sexo dos anjos, enquanto a cidade está implodindo lá fora”.

Para Beltrão, a gestão do prefeito Daniel Guerra estaria fazendo uma democracia seletiva. Citou que a Prefeitura abriu uma enquete sobre a construção de um novo presídio, em Caxias do Sul, quando entidades de diversos setores defendem o investimento. Colocou-se a favor da abertura de enquetes a respeito da terceirização do Postão 24 Horas e da diminuição dos salários dos professores de Educação Infantil, em 40%.

A vinda à Câmara da secretária municipal da Educação, Marina Matiello, e do então procurador-geral do município, Leonardo da Rocha de Souza, também esteve na pauta de Beltrão. Ontem, às 7h, antes do início do horário de expediente da Câmara, ambos acataram convocação do Parlamento e, em plenário, apresentaram as colocações da Administração sobre o futuro dos convênios com as creches municipais. Na ótica do parlamentar, o episódio demonstrou um desrespeito institucional do Executivo para com o Legislativo.

Beltrão ainda se manifestou a respeito do aumento do crime organizado, na Zona Norte do município. Salientou que a violência preocupa os moradores da região e convidou a população para uma audiência pública. O encontro, que vai tratar do tema, ocorrerá na próxima terça-feira (28/11), às 19h, no salão da comunidade do Bairro Pedancino.

Quatro parlamentares corroboraram as colocações de Beltrão. Gustavo Toigo/PDT disse que Nunes foi deselegante com os colegas e pediu para que o governista desse explicações quanto à possibilidade de 50% dos médicos pedirem demissão, diante da possibilidade de terceirização do Postão. Edson da Rosa pontuou que as sessões de quarta-feira são destinadas aos debates e que Chico, inscrito no grande expediente, poderia ter se manifestado nesse espaço. O peemedebista sugeriu que Renato utilizasse o espaço de declarações de líderes, para a troca de ideias.

Em seguida, o vereador Rafael Bueno/PDT afirmou que Nunes debocha da plateia e pediu que ele respeitasse os cidadãos. Adiló Didomenico/PTB criticou Nunes por negar apartes a ele. O petebista citou que o colega se ausentou no início dos trabalhos de ontem.

23/11/2017 - 15:10
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Fábio Rausch - MTE 13.707
Redator(a): Matheus Teodoro

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