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Em sessão ordinária desta terça-feira (07/11), a vereadora Gladis Frizzo/PMDB demostrou a sua preocupação com a situação de instabilidade dos profissionais da Educação Infantil, no município. Segundo ela, existem 46 escolas dessa modalidade, na rede municipal, e é preciso considerar não somente os profissionais, mas, também, o impacto de demissões, para as crianças atendidas, que têm de quatro meses a cinco anos de idade.
Para a parlamentar, falta sensibilidade da Secretaria Municipal da Educação, em dar certeza e repassar as informações. “Sugiro que os profissionais das empresas conveniadas sejam prioritários na seleção das entidades que atenderão por processo licitatório. Eles já têm um convívio familiar com as crianças, e isso mexe com a parte emocional delas”, ressaltou.
Além disso, Gladis destacou que os educadores infantis não terão o mesmo salário. “Qual incentivo eles terão para se especializarem e atenderem com qualidade?”, questionou.
O vereador Rafael Bueno/PDT ponderou que o tema foi trabalhado em um momento inapropriado e falta comunicação. Segundo ele, além da questão dos alunos, o salário diminuirá com a nova forma de contratação, o que precariza a mão de obra.
Os vereadores Paulo Perico/PMDB e Renato Oliveira/PCdoB reforçaram que, além do desemprego, é preciso pensar no elo que as crianças criaram com os educadores. A Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo do Legislativo deve conversar sobre o assunto com a Procuradoria-Geral do Município, de acordo com Perico.
Outro assunto levado à tribuna por Gladis Frizzo foi a decisão do governo, em tirar de dez escolas a oferta da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Gladis entende que o poder público está inviabilizando o acesso para o aluno que trabalha, já que apenas seis escolas divididas por regiões atenderiam com a EJA.