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Os táxis de Caxias do Sul poderão circular com publicidade nas portas dianteiras e no vidro traseiro. É o que prevê um projeto de lei do vereador Neri O Carteiro/SD, que nesta quarta-feira (01/11) tratou desse tema e do desemprego de operadores de sistema da Visate na Câmara Municipal.
Pela proposta do parlamentar, a publicidade nos táxis seria com placa em ímã nas portas dianteiras e com adesivo perfurite no vidro traseiro, para não atrapalhar a visão do motorista.
No caso das portas, a propaganda não poderia ocupar mais de 50%. Se desrespeitar essa norma, o taxista seria multado em R$ 500 e, se houver reincidência, em dobro, além de perder o direito da publicidade por um ano.
A fiscalização ficaria sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade. A propaganda teria de ser registrada em cartório entre o taxista e o interessado na publicidade. Na avaliação do parlamentar, a lei beneficiaria os motoristas de táxi, que teriam um ganho extra, e também comerciantes e prestadores de serviços, que teriam um novo canal para divulgar seus produtos e trabalho.
O outro tema abordado por Neri foi a demissão de operadores de sistema da Visate. A empresa estaria substituindo esses trabalhadores por mais midibus, o modelo de serviço no qual o próprio motorista cobra a passagem. O vereador anunciou que pedirá informações à Secretaria dos Transportes e à Visate para saber se a concessionária cumpre a lei que limita o número de midibus na cidade.
Conforme Neri, a dispensa de operadores de sistema aumenta o desemprego no município, além de desqualificar o transporte coletivo urbano. O parlamentar observou que esse trabalhador também presta auxílios ao passageiro, como prestar informações. Salientou que, sem esse funcionário, o motorista cumpre dupla função, o que é ilegal e causa insegurança aos usuários.
O vereador também aproveitou seu espaço para defender que o passe livre, hoje oferecido no último domingo do mês, seja em um dia da semana. Na opinião de Neri, dessa forma, o benefício seria usado por pessoas que realmente necessitam do transporte, e não por uma parcela de baderneiros e pessoas embriagadas comum aos domingos.