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Elói Frizzo critica explicações de chefe de Gabinete

Vereador entende que Júlio César Freitas da Rosa deixou clara indicação política e não por currículo


No grande expediente da Câmara Municipal desta quinta-feira (08/06), o vereador Elói Frizzo/PSB criticou o chefe de Gabinete do Prefeito, Júlio César Freitas da Rosa. Em atendimento à convocação do Legislativo, o representante do Executivo esteve quarta-feira no plenário para responder a questionamentos.
Frizzo iniciou sua manifestação lamentando que a pessoa convocada pela Câmara Municipal responde e fala o que lhe convém, sem que os parlamentares tenham direito a estabelecer o contraditório. Para o socialista, dessa forma, ao final preponderou a versão do chefe de Gabinete. Porém, as explicações não convenceram o parlamentar.
Na avaliação do vereador, a convocação deixou claro que Júlio César não foi escolhido para o cargo levando-se em conta seu currículo, como defende o prefeito Daniel Guerra/PRB. Frizzo concluiu que houve indicação política da direção estadual do partido, que financiou a campanha.
“Esse foi o preço e agora estão cobrando a fatura. Portanto, Júlio César mentiu”, declarou o parlamentar, acrescentando que a situação se repetiu com a indicação do vereador Elisandro Fiuza como secretário de Habitação.
Frizzo também avalia que a Igreja Universal, que tem ligação com o PRB, está por trás dessa distribuição de cargos pelos seus interesses de crescimento na cidade. O socialista acrescentou que o recém-empossado Renato Nunes/PR se prestou para a campanha de Daniel Guerra, cedendo espaço em TV e em outros benefícios de campanha.
Elói Frizzo respondeu à acusação da atual administração de que gestores dos últimos quatro governos municipais trabalhavam na forma do “jeitinho”. O vereador destacou que a prefeitura sempre foi auditada e nunca teve apontamentos do Ministério Público ou do Tribunal de Contas do Estado por irregularidades.
Em relação à exigência de Daniel Guerra para que seus servidores tenham currículo, Frizzo considerou que desde a administração de Pepe Vargas, passando pelas duas de José Ivo Sartori e a de Alceu Barbosa Velho a maioria do secretariado tinha nível superior, inclusive, muitos com pós-graduação.
Em comparação, Elói Frizzo observou que muitos dos atuais secretários municipais não têm o principal para administrar a cidade: conhecê-la, tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais. O vereador finalizou sua participação destacando falhas de Daniel Guerra. Citou o adiamento da  abertura da UPA Zona Norte, a ocorrência de acidentes após liberação da conversão à direita em ruas centrais e o corte de CCs e de verbas de representação sem efeitos práticos.

08/06/2017 - 10:03
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Clever Moreira - 8697

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