Sessenta e oito monitores para alunos especiais da rede pública municipal de ensino voltaram a ser solicitados pelo vereador Rafael Bueno/PDT. Na sessão ordinária desta quarta-feira (31/08), o parlamentar lamentou listas de espera e a falta de previsão, quanto a contratações. Alertou que a situação prejudica o aprendizado e o bem-estar de estudantes que demandam por atendimento especializado. Lastimou o quadro de alguns que sofrem com esquizofrenia.

No painel eletrônico do plenário, Bueno exibiu vídeos de pronunciamentos do hoje prefeito Daniel Guerra, feitos no período em que era vereador (2009-2016) da Câmara Municipal. “Ele criticava o mau atendimento a pessoas com necessidades especiais e bradava para que os gestores da época pedissem para sair. Agora, então, que ele e a secretária da Educação façam o mesmo”, comparou.

Em seguida, o vereador Renato Oliveira/PCdoB ressaltou o fato de que estaria sendo colocada em dúvida a necessidade de monitores, em escolas de Educação Infantil. O vereador Adiló Didomenico/PTB classificou o momento como o de uma sucessão de erros.

A vereadora Gladis Frizzo/PSB contou que, em reposta a pedido de informações seu sobre obras junto ao acesso à Escola Municipal Professora Leonor Rosa, a Prefeitura afirmou que o município precisa de R$ 100 mil, para adequar a estrutura do colégio à acessibilidade. “Há verba federal, mas a Secretaria da Educação não dá prazo de conclusão do projeto, o que poderia colocar em risco a vinda dos recursos da União”, criticou a socialista.