O professor do Colégio Murialdo Noelsen Francisco Lima, responsável pelo projeto de prática do Badminton oferecido a mais de 300 crianças da cidade, manifestou sua tristeza em estar “mendigando” atenção para manter em funcionamento este programa, mesmo existindo contrato formalizado com o Fiesporte em 2017. O pronunciamento foi feito em cedência de espaço através de acordo líderes na sessão ordinária desta quinta-feira (11/05) na Câmara Municipal.

O docente relatou intercorrências registradas na execução do programa Fiesporte em 2017, que começaram com atraso na publicação do edital, depois superado, resultando na seleção de centenas de projetos. Em reunião no Salão Nobre da Prefeitura e da qual participaram os aprovados e o presidente do Conselho Federal de Professores de Educação Física. o prefeito Daniel Guerra/PRB garantiu que o esporte seria prioridade em sua gestão. Com os contratos assinados e alertados para a importância de ficarem atentos à documentação, os gestores destes projetos iniciaram o trabalho. O Fiesporte representa um investimento de R$ 3,5 milhões/ano e foi criado na gestão Pepe Vargas.

Conforme Noelsen, as estruturas foram ativadas, os profissionais e a infraestrutura contratados, mas até esta data nenhum real do contrato ajustado foi repassado às entidades. Além de não cumprir o combinado, a administração, através de seus órgãos, não fornece nenhuma informação sobre razões do atraso e previsão de pagamento. Com isso, a manutenção dos projetos, que hoje depende de promoções realizadas pelos envolvidos, está seriamente ameaçada. O professor finalizou seu pronunciamento apelando para que o Poder Legislativo busque descobrir qual a informação oficial do governo.