A suspensão da pavimentação de 24 ruas, em Caxias do Sul, abriu as discussões no espaço das declarações de lideranças partidárias, a partir da tribuna, na sessão ordinária desta quarta-feira (03/05). O vereador Edi Carlos Pereira de Souza/PSB criticou recente medida do prefeito Daniel Guerra. “Para este ano, o chefe do Executivo só autorizou a manutenção”, lamentou o parlamentar.

De acordo com Edi Carlos, no último dia 9 de março, uma empresa saiu vencedora de uma licitação da Prefeitura. Contou que o objetivo seria manter e pavimentar com meio-fio de pedra basalto as chamadas ruas comunitárias, na extensão de, aproximadamente, 18.366 metros quadrados de área. “Os projetos estão prontos. Já foram feitas as drenagens, redes de esgoto, bocas de lobo, sendo cada metro quadrado ao custo de R$ 29,80”, explicou o socialista. Ele acrescentou que, pelo modelo comunitário, os moradores pagam pela mão de obra e pelo pó de brita à prestadora de serviços licitada.

Na mesma linha, o vereador Elói Frizzo/PSB lembrou que, na administração passada (2013-2016), do ex-prefeito Alceu Barbosa Velho, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) havia drenado 12 ruas. Frizzo foi diretor-presidente do órgão de janeiro de 2013 a março de 2016. Como presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação, o vereador informou que chamará o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Leandro Pavan, para esclarecer a situação.

Em seguida, coube ao vereador Ricardo Daneluz/PDT ir à tribuna. Lastimou o fato de, em Ana Rech e outros pontos da cidade, pessoas envolvidas nas atuais eleições do Sindicato dos Metalúrgicos estarem afixando cartazes em paredes e paradas de ônibus. “Degradam e sujam o patrimônio da cidade”, disse.

O pedetista também cobrou a falta de retorno da Prefeitura, quanto ao futuro da Festa da Uva, ainda sem realização confirmada. Ele considerou equivocada uma decisão para os pavilhões do evento, relativa à troca de uma empresa de vigilância privada pela Guarda Municipal.