O vereador Jaison Barbosa/PDT ressaltou, na plenária do Legislativo caxiense desta terça-feira (08/11), algumas posturas que adotou no seu mandato parlamentar e deu ênfase à defesa das instituições. O vereador também comentou sobre a força dos partidos e o resultado da última eleição municipal de Caxias (outubro de 2016), em que o PDT não reelegeu sucessor e passará a ser oposição nos próximos quatro anos (2017-2020).

Conforme Jaison, dentro da perspectiva dos valores democráticos, deve haver um cuidado com as instituições públicas e com as partidárias. “Como parlamentar, procurei fazer uma caminhada de valorização das instituições, de valorização desta Casa”, pontuou.

O vereador sublinhou a força de seu partido, mesmo que não tenha obtido a reeleição no último pleito municipal. Ele fez uma retrospectiva de sua história no PDT e dos votos que somou até hoje, contribuindo para o crescimento da sigla na cidade. “Sentimos orgulho de nossa trajetória. Deixo quase 10 mil votos, desde que entrei no PDT. Na última eleição, a comunidade disse que nos quer na fiscalização. Trabalharemos para que os partidos façam uma oposição leal e verdadeira. Espero que possamos fortificar os valores democráticos e que ocorra uma unificação das forças de centro para trabalharem na oposição”, frisou o parlamentar.

    Embora não tenha atingido o quórum para se reeleger a um novo mandato no Legislativo, Jaison fez questão de agradecer aos seus eleitores e a quem depositou o voto no PDT. O pedetista ainda elogiou o prefeito Alceu Barbosa Velho/PDT no que se refere ao modo de conduzir a transição e as conversas com o prefeito eleito Daniel Guerra/PRB.

Os obstáculos que os cidadãos têm enfrentado, como o desemprego e o parcelamento de salário (no caso dos servidores estaduais do Rio Grande do Sul), também foram lamentados por Jaison durante a sessão. Ele espera dos governos iniciativas que olhem mais para os trabalhadores. “Na política e na vida pública, precisamos de competência”, afirmou.   

Em aparte, o vereador Pedro Incerti/PDT criticou a Proposta de Emenda Complementar (PEC) 241, do governo federal, que cria um teto para as despesas públicas para os próximos 20 anos. “Essa PEC é um atestado de incompetência de quem a criou. Lógico que temos de gastar dentro do que recebemos, tanto em casa quanto nos órgãos públicos. E essa PEC privilegia o capital, pois, se o Estado não fizer sua parte, a iniciativa privada fará. E educação é um negócio altamente lucrativo”, avalia Incerti.