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As questões da criminalidade, em Caxias do Sul, foram levantadas pelo vereador Gustavo Toigo/PDT, na sessão ordinária desta quarta-feira (18). O parlamentar demonstrou preocupação com a falta de estrutura no meio policial e com a negligência da comunidade, em não registrar boletins de ocorrência.
Para o pedetista, os problemas começam na forma de organização dos postos policiais, em que faltam efetivo e estrutura para atender às demandas existentes. Elencou, ainda, a má remuneração e a grande diferença salarial entre os cargos, dentro da instituição, como fatores determinantes para a criação de barreiras, na apuração dos crimes. A mudança nos salários e o aumento no policiamento preventivo são, para ele, as primeiras medidas a serem tomadas para reduzir os índices de criminalidade, na cidade.
Outro ponto levantado por Toigo foi a necessidade de que as vítimas registrem ocorrência, o que, conforme ele, é fundamental para que a polícia possa investigar os crimes e punir os culpados. Sem as informações, a polícia não tem como agir, justificou. O vereador Edson da Rosa/PMDB manifestou-se com opinião semelhante.
Segundo o vereador Francisco Spiandorello/PSDB, a Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que haja um policial para cada 250 habitantes, número que, em Caxias, é de um para cada fatia de 758 pessoas. Se descontarmos os que estão de férias ou em licença, sobra um policial para 1,2 mil moradores, argumentou.
O vereador Mauro Pereira/PMDB acredita que Caxias deverá receber atenção especial do governo do estado, já que, no último sábado, o secretário estadual da Segurança Pública, Airton Michels, esteve na cidade, a fim de ouvir as demandas da comunidade, em uma reunião promovida pela União das Associações de Bairros (UAB).
Um modelo eficiente, na opinião do vereador Felipe Gremelmaier/PMDB, é o policiamento comunitário, resultado de uma parceria entre os governos estadual e municipal, em que o policial passa a residir no bairro onde fará o patrulhamento.