A defesa do produto fabricado no município foi feita pelo vereador Alaor de Oliveira/PMDB, na sessão ordinária desta quarta-feira (28). Disse que, em 2009, protocolou um projeto de lei que obrigava os estabelecimentos comerciais da cidade a inserirem a frase: produto fabricado em Caxias do Sul, nas prateleiras, para mercadorias oriundas da indústria municipal. A proposta, que visava ao incentivo das empresas locais, recebeu parecer de inconstitucionalidade das Delegações de Prefeituras Municipais (DPMs), órgão de assessoria legislativa.

Alaor afirmou que tentará readequar o projeto e levá-lo ao plenário, para apreciação, nos próximos meses. Segundo o peemedebista, os vinhos e os produtos alimentícios produzidos em Caxias do Sul podem ser beneficiados com a lei. Para ele, a frase incentivaria o consumo da população local e de turistas. Lamentou que o vinho fabricado na região, frequentemente, tem valor superior nos estabelecimentos do município do que em outras regiões do país.

O vereador Guiovane Maria/PT relatou que existem restaurantes, no centro do país, que boicotam o vinho nacional. Para ele, os comerciantes locais não compartilham da posição dos empresários do Rio de Janeiro e de São Paulo.

No seu pronunciamento, Alaor também tratou do trânsito caxiense. Alertou que caminhões acima do peso trafegam pela cidade, sem fiscalização. Cobrou que as blitze não abordem somente motoristas alcoolizados, mas todas as infrações cometidas.

De acordo com o vereador Pedro Incerti/PDT, a Lei Seca deveria sofrer reparações. Para ele, a legislação, que estipula índices mínimos de álcool no sangue para motoristas, precisa distinguir entre cidadãos que bebam socialmente e embriagados, que colocam em risco outras vidas.