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A cobrança pelo repasse de mais verbas para a educação esteve presente nos pronunciamentos dos vereadores Renato Nunes/PRB e Rodrigo Beltrão/PT, na sessão ordinária desta quinta-feira (18). Após a audiência pública Déficit de vagas em creches e escolas: planejando soluções, realizada nesta tarde, pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura, Desporto e Turismo, Nunes, que preside o grupo, destacou que, no início da próxima semana, irá agendar reunião com o prefeito José Ivo Sartori, para repassar um resumo da audiência e solicitar maior atenção ao setor.
Nunes também criticou a execução do Plano Municipal de Educação a cada dez anos. Para ele, esse tipo de planejamento deve se dar para, no máximo, um ano e meio. Apontou para a construção de mais creches e a formação de convênios que possibilitem a criação de mais vagas, na educação infantil.
Com posição semelhante, Beltrão destacou que a Câmara fiscaliza, propõe, mas não tem o poder de executar, o que cabe à prefeitura. Conforme o petista, o governo municipal não encara a educação com o mesmo grau de prioridade dispensado ao Sistema Marrecas e à Festa da Uva. Precisamos de ação enérgica e que o governo venha a público, para resolver essas questões, protestou.
Beltrão destacou, ainda, que o município, segundo ele, só utiliza os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e não maneja o seu próprio orçamento.
A vereadora Ana Corso/PT salientou que o Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul aponta déficit de, aproximadamente, 6.500 vagas em creche e 3.000 na pré-escola.
Para o vereador Gustavo Toigo/PDT, a educação é um assunto que não pode ser discutido isoladamente. Lembrou que Caxias investe sempre mais do que é exigido.
Para a líder do governo na Casa, vereadora Geni Peteffi/PMDB, nenhum governo irá resolver o problema, pois, a seu ver ela, a demanda é grande.